☼ All One Now ☼

By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Por vezes, o Homem não é só um lobo, é um autêntico monstro...

Não sei se é do adiantado da hora a que estou a escrever este post, mas depois de me deparar com estas histórias de vida e de morte tão macabras, queiram desculpar-me, não posso ignorá-las. "Quem compactua com o mal é tão mau ou pior do que este" e, por vezes, o silêncio é um autêntico pacto com o lado obscuro da existência. A realidade é muito complexa e sempre muito propensa a relativismos, mas há momentos em que ou elegemos o sol ou optamos pela sombra. É de facto verdade, por vezes, há momentos maniqueístas na vida, em que ou mostramos que estamos de um lado, ou ficamos imediatamente do outro, por exclusão. São parcos esses momentos, funcionam como testes ao nosso carácter, à nossa capacidade de resistência à erosão da nossa inocência por uma sociedade cada vez mais egoísta, mais gratuitamente cruel, mais desleal, mais desumana, mais instrumentalista. Na maior parte do tempo, Deus ou a Energia Cósmica Permitem-nos existir sem fazer grandes opções, sem grandes tomadas de posição. Todavia, nesses momentos tão especiais, somos chamados a definir-nos. São momentos ingratos, mas enriquecedores, pois é através deles que conhecemos a nossa verdadeira essência.


Pelos conteúdos e imagens seguintes, vamos contactar com o mal puro, com aquele que nos faz perguntar: como é que isto é possível? Como é que alguém pode ser tão cruel? Bem, mas é a realidade. Então, hoje, foi daqueles dias em que parece que todo o mal do mundo me foi mostrado de forma obscena pelo pequeno ecrã. Eu só vos digo- depois disto, e dos conteúdos difundidos nos telejornais e documentários a que assisti hoje, amanhã preciso de abraçar todas as árvores do jardim para ter paz de espírito!
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::




Foto: Dalia Chevez

"Cão morre numa exposição
Uma estranha forma de arte

O artista Habacuc deixou um cão morrer à fome durante uma exposição. Os defensores dos direitos do animais já lançaram uma petição online para que o artista seja banido da Bienal Centroamericana Honduras 2008.

O cão foi capturado num bairro pobre de Manágua.

O artista Guillermo Vargas, mais conhecido por Habacuc, está a dar que falar em todo mundo. O motivo desta atenção não são as suas obras de arte, mas sim o facto de ter deixado propositadamente um cão morrer à fome durante a sua última exposição.
A "Exposição nº1" teve lugar em Agosto, em Manágua, na Nicarágua. À entrada, os visitantes podiam ler a frase "És o que lês", seguindo-se um cenário pouco comum: entre as obras do artista estava um cão, faminto e doente, amarrado por uma corda a um canto da sala.
Mesmo após alguns apelos dos visitantes para que o animal fosse libertado, o artista recusou-se a fazê-lo justificando que se tratava de uma homenagem a Natividad Canda, um nicaraguense que morreu depois de ter sido atacado por um rotweiller. Ironicamente, o cão acabou por morrer à fome em plena exposição quando o título da amostra estava escrito numa parede através de uma colagem feita à base de comida canina.
Os motivos do artista
"O importante para mim é constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o centro das atenções quando o ponho num local onde toda a gente espera ver arte, mas deixa de o ser quando está na rua", justificou o artista ao jornal costa-riquenho La Nación. "O cão está mais vivo do que nunca porque continua a dar que falar".
O caso chocou os defensores dos direitos dos animais, que se juntaram numa petição online para que Habacuc seja excluído da Bienal Centroamericana Honduras 2008, onde deverá ser um dos representantes da Costa Rica. Mais de setenta mil pessoas já assinaram o documento, repudiando o trabalho de Vargas."

Texto: Paula Cosme Pinto


2º conteúdo: Um amigo enviou-me estas fotos por e-mail: o título é: "A Fábrica de atletas" (no comments!)



Sem comentários: