"os céus dispensam luz e influência sobre este mundo baixo, que reflecte os raios benditos, ainda que não os possa recompensar. Assim, pode o homem regressar a Deus, mas não pode retribuir-lhe" (Coleridge citado em Bloom, 1991:13)
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Ontem, dia 4 de Outubro, recebi o meu diploma de Mestrado na Cerimónia de Bênção e Entrega de Cartas Magistrais pela Universidade Católica Portuguesa, que teve lugar no Auditório Cardeal de Medeiros, naquela prestigiada insituição.
Discursaram Suas Exas a Senhora Vice-Reitora, Professora Doutora Luísa Leal de Faria, e o Senhor Reitor, Professor Doutor Braga da Cruz, da Universidade Católica Portuguesa, bem como um representante dos novos Mestres.
Discursaram Suas Exas a Senhora Vice-Reitora, Professora Doutora Luísa Leal de Faria, e o Senhor Reitor, Professor Doutor Braga da Cruz, da Universidade Católica Portuguesa, bem como um representante dos novos Mestres.
Defendi a minha tese de Mestrado, intitulada "A Imprensa de Sociedade Portuguesa: Produto Híbrido Difusor das Utopias Objectivadas Modernas Tardias" a 16 de Março de 2006 e obtive a classificação final de Summa Cum Laude (Muito Bom com Louvor e Distinção).
Foi um percurso que envolveu muito esforço, muita dedicação, abdicação e paixão da minha parte, mas também um grande apoio da minha família! Gostaria, de lhes deixar, aqui, a minha eterna gratidão, fundamentalmente, a Deus, a Jesus, a Nossa Senhora, aos Meus Protectores Divinos, à minha Tia Margarida, aos meus Avós, aos meus Tios Alice Ângelo, João e José Metello, já falecidos; à minha filha, a Suprema Bênção que me foi Concedida por Deus, aos meus Pais, cujo exemplo de integridade e dignidade existencial permanecerá sempre como um padrão de conduta moral para mim; aos Meus três Padrinhos- os meus tios Virgínia da Glória, Lena, e Jome-, ao meu bábá Ernesto, ao meu marido, às minhas irmãs, aos meus sobrinhos; aos meus grandes amigos pretéritos e presentes: Senhor General João de Deus Quintela e Dra Ivone (com eterna saudade), Lili, Carlos Vale, Filipe, Ruca, Marta Maria Salgado Souto Barreiros, Nocas,Sr. Magalhães Monteiro (um grande jornalista que tive a honra de conhecer), Artur David, Dra. Laura Martins, Professor Carvalho Neto, Professor Doutor Pablo Herrera e sua amabilíssima esposa, Professor Doutor José María Venegas e sua amabilíssima esposa, Dr. Manuel Machado e sua amabilíssima esposa, um amigo de infância que reencontrei há pouco tempo, que se tem revelado um autêntico Ser do Bem, um Homem honrado e corajoso como poucos, Cristina Alves, João Júnior Mendes Godinho, Pedro Nunes, Cláudia Ramos, Dra Josefina Carvalho, primos José Manuel e Tomaz Guimarães Metello, Ana Metello, Tios Manuel e Margarida Serra, Isabel e Manuela Serra, Maria do Céu Ribeiro e Francisco, seu marido, Ana Lacazell, Ana Paula Lopes Barbosa e Ruth Barbosa, Simone Brito, Francisco e Dina Reis, Henrique Cabral, entre tantos outros).
Não posso deixar de enunciar a minha eterna gratidão a dois fabulosos médicos e vários enfermeiros cuja pronta e eficiente actuação permitiu que eu e a minha filha estejamos hoje vivas e com saúde: o Dr. Papoula e o Dr. Fidalgo e o pessoal de enfermagem do Hospital S. Francisco Xavier, quando fui urgentemente internada grávida e padecendo de uma pancreatite aguda, provocada por uma desintegração de um cálculo vesicular.
Gostaria, igualmente, de demonstrar a minha eterna gratidão para com várias pessoas que, a par de todos os meus educadores matriciais- os meus Pais, a minha Avó, o Ernesto e os meus tios-, pelas suas extremas sabedoria, amizade e carinho, contribuíram, ao longo da minha existência, para o meu sucesso académico, ensinando-me e estimulando-me o gosto pelo saber: a minha professora primária da Escola Filipa de Lencastre de Ponta Gea, na Beira, Moçambique; a minha Professora primária Maria do Rosário, da Escola Primária D. Luís, em Cascais; a Mãe de uma amiga minha de infância, Maria João Salgado Espírito Santo; a D. Maria de Lurdes Lopes, uma grande amiga que me tem acompanhado há tantos anos; as minhas professoras do Ciclo Preparatório; os meus professores do liceu, fundamentalmente os de Português, História, Relações Públicas, Francês e Inglês dos 10º e 11º anos; os meus professores da Licenciatura e Pós-Licenciatura na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; o meu orientador, Professor Doutor Adriano Duarte Rodrigues, um grande senhor, e os meus excelentes Professores da componente lectiva do Mestrado, que me estimularam o gosto por esta área de investigação e a quem fico a dever muito do que aprendi na área das Ciências da Comunicação, assim como o rigor, a profundidade e a aplicabilidade dos conhecimentos tão sabiamente transmitidos. São, de facto, pessoas tão sábias e memoráveis que ficarão para sempre no meu coração como os Meus Grandes Mestres, nomeadamente: o meu orientador, Professor Doutor Adriano Duarte Rodrigues; a Professora Doutora Laura Bettencourt Pires; o Professor Doutor Casimiro Balsa; o Professor Doutor Carlos Reis; o Professor Doutor Diogo Pires Aurélio; a Professora Doutora Margarida Lima de Faria e a Professora Doutora Joana da Motta. Os meus mais profundos agradecimentos, igualmente, a dois docentes da Universidade Católica que, não tendo sido meus Professores, contribuíram em muito para o sucesso do trabalho por mim desenvolvido: o Professor Doutor Fernando Ilharco e o Professor Doutor João César das Neves.
Não posso, também, de deixar de expressar os meus mais profundos agradecimentos ao Professor Doutor Horácio Araújo e aos meus Professores da componente lectiva do doutoramento: Professor Doutor João Pissarra Esteves, Professora Doutora Teresa Cruz, Professor Doutor Rogério Andrade e Professor Doutor Hermenegildo Borges, verdadeiras fontes de sabedoria e humanidade! A eles também lhes dedico toda a minha admiração e orgulho por ter tido o privilégio de ser sua aluna!
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Aqui ficam algumas das fotos captadas nesse momento tão importante para mim, algumas das quais captadas pela minha filha.
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PS: Por influência de um dos meus ídolos, Salvador Dalí e, depois de concluído um ciclo na minha existência, não poderia deixar, igualmente, de agradecer a todos aqueles que tentaram dificultar o meu percurso durante estes anos, tanto no campo pessoal, como profissional, depois de os ter aturado silenciosa e pacientemente durante tanto tempo, devotando-lhes os meus maiss sinceros desprezo e repulsa. De facto, a vossa actuação foi imprescindível na minha determinação em alcançar os meus objectivos, de forma digna, decidida e focalizada. Muito obrigada- realmente, o segredo é saber transformar a energia negativa alheia em positiva própria e as barreiras em desafios. Como dizia Martin Luther King: "A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio".
Obstáculos tantas vezes despoletados pela maldade gratuita, pela inveja, por profundos complexos de inferioridade disfarçados por uma arrogância desprezível, pela mera mediocridade, por interesses menos transparentes e obsessões patológicas degradantes, associadas a vidas paralelas não assumidas e a tentativas da sua imposição aos outros, pelo medo que a verdade viesse ao de cima (e já se sabe- ela é como o azeite em água, fica sempre à tona), ou pela junção de todos estes desvios de personalidade.
Que Deus vos Ilumine e Abençoe, que bem precisam, e que vos Dê mais focos de felicidade e menos frustrações para que, em vez de se dedicarem à tentativa de destruição dos sonhos dos outros, se focalizem em tentar alcançar, de forma construtiva, os vossos próprios, desde que estes não impliquem prejudicar o percurso de seja quem for, como é óbvio, e tenham a coragem para se assumir e não negar a vossa natureza, diminuindo-se! Atenção, criaturas da sombra, afogadas na própria avidez- competição implica fair play e não rasteiras rasteiras e estratégias maquiavélicas degradantes! Vencer por outros expedientes que não por mérito próprio é de uma mediocridade tão grande que só pode contentar mentes minúsculas! V. Exas têm a perspectiva invertida: quando pensam que estão a subir, estão, de facto, a descer; quando pensam que estão a ganhar, estão, de facto, a perder! E, ainda por cima, subestimam os inimigos que julgam ter, quando as pessoas nem vos concedem a importância devida para vos atribuir tal epíteto, querem mesmo é que vocês desinfectem e se ponham a milhas, para nem terem de vislumbrar a vossa face patética, e que sejam muito felizes no lado medíocre, indignificante e insignificante da vida! Quão patéticos e ridículos são!
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PP (Pós-Post): perdoem-me os meus leitores por este último desabafo, mas, por vezes, temos de expressar certos pensamentos, é quase um acto higiénico. Já não nos basta ter de contactar, mais vezes do que o desejável, com criaturas degenerescentes, tendo de aturar os seus esquemas sórdidos e as suas frustrações medíocres, para ainda termos de ficar calados perante a sua postura rastejante! Haja pachorra!
A nossa sociedade está a necessitar, acima de tudo, de ética, da recuperação de valores consolidados já quase perdidos, senão a desumanização total será o nosso fim. Desengane-se aquele que, ao prejudicar gratuitamente alguém, está a infligir um duro golpe na sua pretensa vítima- esta pode sofrer alguns danos a curto prazo, mas se for forte e determinada, certamente que converterá essas lesões em estímulos para continuar a sua marcha, tornando-se mais forte ao desenvolver as suas capacidades e ao superar-se a si própria (já Nietzshe dizia: "o que não nos mata torna-nos mais fortes"), mas quem sofrerá e muito com as suas más acções é quem as pratica. O mal reverte sempre à fonte, contra a lei da acção/reacção ninguém pode fazer seja o que for. Nem é preciso fazer nada, aliás, nem convém fazer absolutamente seja o que for - basta esperar pacientemente- como diz Siddhartha, "esperar, jejuar [em sentido figurado] e pensar". Mais cedo ou mais tarde, os frutos podres acabam, sempre, por cair das árvores! É inevitável - são tão nocivos que a própria árvore os rejeita, já para não referir a força que a lei da gravidade detém e a implacabilidade que caracteriza a Justiça Divina!
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