☼ All One Now ☼

By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

. : Hare Krishna : .





Porque, no meio da escuridão, há pontos de Luz tão Cintilantes que nos revelam como Deus É tão Omnipotente, Omnividente e Omnisciente...o palco da vida no Plano Divino não passa de uma patética grande farsa e os holofotes mundanos meros candeeiros, ínfimas luzes artificiais, porque a Luz, Essa, ainda não nos É Acessível, se o fosse, já não estaríamos cá para nos aperfeiçoarmos como seres terrenos que somos...Todavia, cada qual na sua dimensão evolutiva, detém a responsabilidade individual ética de se auto-superar e confiar, plenamente, em Quem Detém uma Sabedoria Intemporal- Deus- não nos revoltando, orientados pela lógica terrena, contra o que julgamos, levianamente, obstáculos vivenciais, quando são, de facto, divinas oportunidades de crescimento interior ...Eppur se Muove!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

. : rompem-se silêncios : .

...rompem-se silêncios outrora cúmplices pela compaixão, pelo Amor que tudo Perdoa, pelo medo modelados - deixar-se humilhar sem jamais humilhar, repetia a si própria, no primeiro caso, o perpetrador diminuir-se-ia perante o olhar Divino, no segundo, a própria renegaria a Luz ... honrar Palavra e Gestos Matriarcais de colo herdados, seguir fluindo com os olhos fitos em largos horizontes sonhados, lutando contra remoinhos demoníacos vindos de círculos alheios à sua natureza solar, quando a sua alma ansiava por ondas salinas, limpas, refrescantes, pelos seus pés nus sobre a pureza da areia do mar...rompendo-se silêncios renega-se um paradigma- para se ser justo com os outros, tem de se ser justo consigo próprio, ninguém pode almejar afirmar-se pela anulação alheia (tantos que o fazem, até que limites são impostos)...mais um passo, menos um entrave num Caminho que se almeja purificado até se atingir a Meta, quanto mais tardia melhor, para que se possa, um dia, voltar a apreciar, deveras, um dom, tantas vezes, mediado por janelas impostas...


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

. : da Verdade : .



Da Verdade, que "sempre vem ao de cima, como o azeite", diz o adágio...daquela que perscrutamos no puzzle que Deus nos Faz construir peça a peça, com avanços, com recuos, com dor, com alegria, com desânimo, com perserverança, com perplexidade, com surpresa, desde que com um Amor Incondicional, antes de mais, por esta dimensão que nos faz dar sentido à existência...da Justiça, sempre a ela associada por inerência indubitável, da capacidade para nos pormos em causa, sempre, para podermos perscrutar o mundo pelos seus frames inexoráveis...da Libertação das memórias dolorosas pela Força Vital do ser-se e não, meramente, do existir-se, que nos permite arquivar o passado e viver o presente, projectando-nos num futuro que é já daqui a um segundo apenas...
Enfim, do Amor à Vida, como Bênção Imensa que É...Eppur se Muove!






terça-feira, 14 de setembro de 2010

. : repost in times of workaholism : . ria, pela sua saúde : . quando rir é o melhor remédio : .


whose laughing Budddha? ©



Depois de uma operação ao coração, o médico fez a seguinte recomendação a um amigo: “ria-se,ria-se muito, que é uma forma de garantir a sanidade do seu organismo”.

De facto, vários estudos têm provado que o riso é uma autêntica terapia que nos conduz ao bem-estar físico e psicológico, aumentando a nossa auto-estima e facilitando a relação que estabelecemos com os outros, com o mundo que nos rodeia, uma vez que funciona como um autêntico catalisador de energias positivas que nos garantem uma “mens sana in corporem sanum”.
Henry Bergson dizia que o humor assenta na capacidade humana de distanciamento face a determinado comportamento ou situação observada que, assim, expurgada de emoções, canaliza os indivíduos para a gargalhada uníssona ou individual, conforme os casos.

Distanciamento que tanto pode ser aplicado a um comportamento ou forma de ser caricata alheia, como ser canalizado do indivíduo para com as suas próprias características risíveis. A este último chama-se auto-ironia, i.e, capacidade para alguém se rir de si próprio, de actualizar um humor auto-focalizado, sendo capaz de desconstruir, com algum distanciamento e de forma positiva, o seu eu, dado que não se leva tanto a sério que não seja capaz de dar uma boa gargalhada com as suas próprias falhas humanas. Já Christian Morgenstern, um escritor e humorista alemão, afirmava: “quem não é capaz de troçar de si mesmo não é uma pessoa séria”. De facto, a auto-ironia é um fantástico exercício reflexivo que nos permite consciencializar-nos das nossas falhas e de tentarmos minorá-las através de fluidos energéticos positivos que nos descentrem de nós mesmos, afirmando-se qualquer actividade de descentração como benéfica para uma reformulação contínua individual, que permita ao sujeito evoluir como ser humano, reforçando a sua auto-estima e a relação saudável que actualiza com o outro.

whose laughing seal? ©
Ou seja, o humor e o riso, quando praticados de forma sã, sem maldade nem ofensas graves, são uma fantástica forma de descongestionar fluxos energéticos negativos que se cristalizam com a demasiada seriedade soturna que, bastas vezes, conferimos ao que dizemos e ao que fazemos, à forma como projectamos a nossa individualidade perante o olhar alheio e perante nós próprios, como encaramos as palavras e os comportamentos de outrem face ao nosso ego.
Dado que a sociedade portuguesa demonstra uma intemporal tendência para o gregarismo e a não actualização de um autêntico e saudável respeito pelo indivíduo enquanto entidade autónoma, para uma hiper-valorização da importância da aparência, são vários os autores que defendem que um dos maiores medos que afligem este povo tão melancólico é o medo do ridículo, da crítica zombeteira do olhar alheio. Como tal, embora as generalizações sejam sempre perigosas, ainda para mais numa sociedade globalizada, pode-se, ainda, observar que, tendencialmente, ao português médio revela‑se muito mais grave ouvir uma crítica leve em tom jocoso e humorístico do que escutar uma bem grave num registo sério e carrancudo. Não há nada que incomode mais o cidadão nacional do que uma gargalhada que julgue dirigida a si! De facto, os portugueses são, tendencialmente, carrancudos e levam-se demasiado a sério. Talvez, por isso, a depressão seja, actualmente, considerada pelas autoridades competentes como um problema de saúde pública em Portugal e vários estudos revelem como a auto-estima do cidadão médio nacional está quase numa temperatura negativa! Com certeza que são vários os problemas graves que atingem muita gente, mas também não será esta tendencial incapacidade para o sujeito médio se rir de si próprio um dos móbeis desta deflação de amor-próprio?
Deixo aqui, em jeito de conselho, algumas máximas intemporais para combater este status

whose laughing Marilyn simulacrum? ©

quo acinzentado que nos apoquenta há séculos: “O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior”, Alfred Montapert; “A alegria adquire-se. É uma atitude de coragem. Ser alegre não é fácil, é um acto de vontade”, Gaston Courtois; “O tempo que passas a rir é tempo que passas com os deuses” (provérbio chinês); “Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece, dura apenas um segundo, mas a sua recordação, por vezes, nunca se apaga” (autor desconhecido); “O sorriso que dás volta para ti mesmo” (provérbio indiano); “Um homem nobre jamais perde a sua candura infantil” (Mong Tse); “O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem” (Epicteto); “Não existe nenhuma coisa séria que não possa ser dita com um sorriso”, Alejandro Casona, dramaturgo espanhol; “A prova mais clara de sabedoria é uma alegria constante”, Michel de la Montaigne.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

. : da Resistência vital à "banalidade do mal": .

Jamais é tarefa facilitada e ainda bem, pois das facilidades "não reza a História"... não raro, confunde-se pacifismo com passividade, mas porque da eterna resistência se alimenta a luta por princípios, aqui fica um hino à pró-actividade da Alma, manifestada, sempre, no quotidiano, pois é este que nos apresenta as provas necessárias ao nosso aprimoramento interior...Eppur se muove! Porque jamais se combate a ignomínia com o silêncio...o silêncio é de ouro como, por vezes, é de prata e mata...E porque Perdoar, jamais, em tempo algum, implica a auto-anulação, apenas uma profícua descentração em prol da evolução, o que é completamente distinto...a afirmação individual pela anulação de alguém é um acto ignóbil, o Perdão não o contempla...