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A vida perpassa-nos como uma brisa, por vezes, como um forte vento que nos abala o ser, que nos devasta a alma...Vivamos cada momento como se fosse o último, agradeçamos cada segundo de vitalidade com alegria e gratidão, caminhemos com a Dignidade que se exige a quem foi abençoado com o dom da Vida...Olhemos para os nossos irmãos com o Amor que esperamos merecer de Deus... (Contents: Isabel Metello © All Rights Reserved/ Sob as leis do Copyright)
☼ All One Now ☼
(Tau-te-King, 16)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
International Association for Literary Journalism Studies ( IALJS ) : : Third International Conference for Literary Journalism Studies
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A simplicidade do saber : : True wisdom simplicity
Claro que a criatura em questão deve ter pensado que eu lhe estava a querer "meter pelos olhos a dentro" uma mentira descarada, pois, no seu pequenino e provinciano mundo e modo de estar, poder é sinal de arrogância e de snobismo. Enfim, estilos de vida...
Profesor José María Venegas
Professor Douglas Kellner and Professor Mark Poster among other keynote speakers at Enganing Baudrillard Conference
Photo: Isabel Metello ©
Photo: Isabel Metello ©
Well, but I´m telling you this episode, because of 5 remarkable persons I´ve known who, gifted by an immense wisdom and knowledge within several scientific matters and by a significant sociocultural power, made me admire them immediately for their elegant simplicity and amazing wisdom deeply impressed me. They are: Professor Lauren Cox Associate Director for MIT Program Development, Former Director of CEEPR (Centre For Energy and Environmental Policy Research), Former professional staff member Ways and Means Committee, U.S. House of Representatives, whom I knew at a group dinner in London; Professor Pablo Herrera and Professor José María Venegas, whom I knew at the 3rd National Immigration Congress in Ceuta; where I´ve presented a paper; Sir Harold Kroto, Chemistry Nobel Prize 1996, whom I knew at a conference at Gulbenkian Foundation in Portugal who kindly granted me an interview; Professor Douglas Kellner and Professor Mark Poster, whom I knew at Engaging Baudrillard Conference in Swansea where I´ve presented also a paper; and Professor Darius Mahdjoubi, whom I knew yesterday, at Innovative Marketplace Conference in Lisbon Congress Centre.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Honra e carácter : : um binómio em desuso
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Repost : : Pensamento do dia : : Amizade e Lealdade
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Aldeia dos Quadrúpedes : : da estupefacção à ternura
Image´s source: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2632&op=all
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Solidariedade : : Ajude quem ajuda
Posto este apelo da AMI que recebi por email:
Lembre-se de escrever o número 502 744 910 no quadro 9 do anexo H do documento e de assinalar com X a opção “Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública”. Vai estar a ajudar a AMI com 0,5% do seu imposto já liquidado.
Guarde esta informação junto dos seus documentos do IRS para assegurar que não se esquecerá.
Encaminhe esta mensagem para todos os seus amigos, pedindo-lhes que se lembrem de ajudar quem precisa.
Clique aqui para conhecer o filme da campanha.
Mais informações em http://www.fundacao-ami.org/.
Dê. Vai ver que não dói nada.
Fundação AMI – Assistência Médica InternacionalRua José do Patrocínio, 49 1949-008 Lisboa Tel. 218 362 100 Fax 218 362 199E-Mail: fundacao.ami@ami.org.pt Internet: http://www.fundacao-ami.org/ "
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
William Forsythe at the Lisbon CCB : : Impressing the Czar : : Astonishing performance!!!
dpa ©
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Special People throughout the world
De novo, responsabilidade e livre arbítrio : : a força da consciência
Esther Mucznik , Público, 3 de Março de 2006
Quando as aparências nos iludem : : Só a verdade nos faz evoluir : : Será?
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Ajude a reduzir a pobreza no mundo : : apoie a OIKOS a custo 0
Oikos ©
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Responsabilidade social dos media : : Apelo da OIKOS
Recebi por e-mail este apelo da OIKOS que passo a divulgar:
Associando-se ao esforço da Oikos para apoiar 10 000 pessoas isoladas pelas cheias, sem alimento e água para sobreviver, diversos órgãos de comunicação social em Portugal respondem ao apelo de emergência em Moçambique.
Correio da Manhã, Diário de Notícias, Flash, Global Notícias, Jornal de Negócios, Mega FM, Rádio Renascença, RFM, Record e Sábado são os media que já deram o sim a esta causa, publicitando pro bono a campanha de sensibilização “Emergência Moçambique”. A Media Com é a empresa que está a desenvolver as parcerias com a imprensa, colaborando com a oikos de forma pronta e solidária.
O apoio dos Órgãos de Comunicação Social é fundamental para a mobilização de toda a sociedade portuguesa.
A solidariedade para com as populações mais vulneráveis é um acto de cidadania e o assumir da responsabilidade social.
Consulte o Relatório de Responsabilidade oikos 2006-2007, com validação externa pela SGS, em http://www.oikos.pt/ Marisa de Freitas David Dep. Comunicação +351 21 882 3630 http://www.oikos.pt/ http://www.pobrezazero.org/"
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Tudo na vida tem um preço : : Será?
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Justiça : : uma questão de princípios e não de interesses próprios
Diké (Aestraea)
Thémis (Iustitia)
A noção de justiça implica, assim, um distanciamento do sujeito de si próprio, i.e., dos seus interesses particulares e dos seus instintos mais básicos, um processo de descentração, uma grande capacidade de auto-ironia, que obstaculizem a actualização de um egocentrismo que funcione como venda que, neste contexto, não significa, de todo, isenção e imparcialidade, mas desresponsabilização. Ser-se justo não é culpar os outros dos erros que cada um de nós comete, ser-se justo é assumi-los, mas exigir que os outros os assumam, igualmente, não por retaliação, mas por princípio. Porque a actualização do conceito de legítima defesa não funciona só como uma medida de coacção, mas, essencialmente, de prevenção, i.e., como um acto pedagógico- mostrar os limites a alguém é lembrar-lhe que a sua liberdade acaba aonde a do outro começa, sejamos nós esse outro ou não, que uma má acção legitima uma reacção proporcional, embora de teor diferenciado (noblesse oblige), e que o respeito pelo próximo implica, antes de mais, o respeito por nós mesmos. Isto porque os indivíduos muito instintivos, que não filtram as suas pulsões mais básicas pelo coador da consciência, não raro, tendem a ser muito pavlovianos- só reagem a estímulos condicionados.
Apenas a partir do séc.XVI, Thémis passou a ser representada, ironicamente, com a venda, invenção atribuída a artistas alemães.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
A Voz do Poeta : : Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem-querer;
é solitário andar por entre a gente;
é um não contentar-se de contente;
é cuidar que se ganha em se perder;
É um estar-se preso por vontade,
é servir a quem vence o vencedor,
é ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode o seu favor,
nos mortais corações conformidade,
sendo a si tão contrário o mesmo Amor?
Luís de Camões, Sonetos
Dia de S. Valentim : : o Amor Consumido
Enfim, uma miríade de festas associadas, hoje, a um consumo compulsivo que, não raras vezes, encaramos como redentor, mas que, na realidade, nos impele à superficialidade e descartabilidade relacional com objectos, pessoas e sentimentos. Bombardeados por estímulos exteriores que nos prometem o paraíso terreno, remetemos a profundidade dos sentimentos para a gaveta das recordações démodé. E assim, nasce uma nova criatura- a do zapping relacional, patologicamente egocêntrica, ávida do novo, adolescentemente enfadada com o já visto e desejado. Este novo ser, sempre em ebulição e inquietação consumista, verbaliza o Amor em tom de slogan publicitário, associando-o, bastas vezes, à objectivação do mais-que-tudo ocasional, temporário e, acima de tudo, descartável. "Abyssus abyssum invocat", i.e., "um abismo atrai outro abismo".
Valha-nos a outra face da moeda: uma sociedade mais aberta, mais livre, mais alegre, que permite a sujeitos detentores de uma estrutura individual sólida em princípios e sentimentos opções de vida mais autênticas, porque não adstritas à dependência, mas à emancipação e ao genuíno livre arbítrio e capacidade para Amar, para se dar ao outro, sem pressões castrantes, para apreciar este dom divino que é a vida, de forma descomplexada, liberta de preconceitos redutores e obrigações exteriormente impostas. Fiat Lux!
Santo António: “ O Amor é essencial, uma vez que, sem Amor, todos os nosso esforços são em vão, não importa o bem que alcancemos”.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Perigo iminente : : não apanhe telemóveis desconhecidos do chão
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Apoie esta causa: : ajude a família do sargento Luís Gomes a ficar com Esmeralda
Publicado por helenafmatos em 12 Fevereiro, 2008
Foi criada uma conta para ajudar a família do sargento Luís Gomes, no balcão do Montepio de Torres Novas com o NIB: 003600699910007345677.
São necessários 30 mil euros para a indemnização do pai biológico da criança e as custas com a justiça e advogados ascendem a 40 mil."
Nova edição do Monopólio : : Vote em Lisboa
http://www.infolisbon.org/
http://www.monopolyworldvote.com/ uma votação on line para eleger as grandes cidades do mundo. As 22 cidades mais votadas vão constar do tabuleiro desta nova edição mundial. Registem-se e votem por LISBOA! É simples, fácil e rápido. O registo demora cerca de 30 seg., já que só pede o vosso e-mail!!! E temos que incluir uma cidade portuguesa neste jogo que tenha feito a delícia da nossa infância! Não se esqueçam de enviar para os VOSSOS CONTACTOS (portugueses,claro!).Todos os dias podemos lá ir votar.Ponha todos os seus amigos a votar, já que Lisboa precisa de ficar dentro das primeiras 20 cidades para aparecer no tabuleiro e de momento está em 44º. Portugal Sempre!http://www.monopolyworldvote.com/en_US "
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Mais dança no CCB : : RODA PÉ
Prepare-se para um mês agitado! Em Março, o CCB vai ser invadido por ritmos quentes: nos primeiros dias, o charme e sensualidade do tango vão contagiar tudo e todos; e no fim do mês, a Salsa ajudará a esquecer o Inverno e a receber a Primavera durante um fim-de--semana muito divertido. Em Abril, a iniciativa CCB Roda Pé propõe um fim-de-semana agitado pelos ritmos do hip-hop, rap e break-dance com o professor Drive. Miúdos e graúdos poderão ainda aproveitar para aprender mais sobre a arte do grafitti. Já em Maio será o exotismo das danças orientais a invadir o CCB, pela mão da professora Célia Fernandes, para mais uns dias em cheio. Impossível vai ser ficar parado!"
Blog Arte e Criação : : Art and Creation blog
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Dor : : Humilhação : : Bullying : : Sweeney Todd : : Colombine : : Carrie : : Vingança : : Carnaval de Rabelais
Carrie White, uma menina pura que confia até ao último momento em quem sempre a magoou contundentemente e que não suporta mais ser agredida por seres desprovidos de alguma compaixão, passando o white da sua inocência ao red da sua vingança. Terá sido esta uma reacção desproporcionada? Não sei, Stephen King, o autor do romance, o saberá, mas algo se poderá extrair destas histórias dramáticas ficcionais ou reais- o resultado final depende, regra geral, de uma súmula de más acções de que todos os intervenientes se deveriam responsabilizar.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Sweeny Todd : : The Demon Barber of Fleet Street : : o intertexto com António Vieira, Robin Hood e o Carnaval de Rabelais
Ontem, deslumbrei-me ao visionar a adaptação cinematográfica da obra de Hugh Wheeler- Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (Sweeney Todd : o Terrível Barbeiro de Fleet Street). Tim Burton, o realizador, elegeu como protagonista de um elenco de luxo, pelas excelentes representações, Johnny Depp, o seu actor fetiche, o inesquecível Eduardo Mãos de Tesoura, que encarna o papel do malogrado e injustiçado Benjamim Parker que, fugido do degredo forçado, com a ajuda de Anthony Hope (Jamie Campbell Bower), regressa à Londres sombria do séc. XIX, sob o falso nome de Sweeney Todd, obcecado pela ideia de vingança, face a uma pretérita vida familiar dilacerada por outrem- pelo maléfico e pervertido juiz Turpin, interpretado por Alain Rickman. Helen Boham Carter, a actual companheira de Tim Burton, interpreta a dúbia e egocentricamente apaixonada Mrs Lovett, o cérebro da fábrica das tétricas empadas cujo princípio activo é, nada mais nada menos, que carne humana fidalga. Sasha Baron Cohen interpreta o pretérito aprendiz de barbearia de Benjamim Parker, convertido em famoso e petulante barbeiro, de seu nome Signor Adolfo Pirelli, e em violento agressor do seu pequeno ajudante, depois de 15 anos passados. A Jayne Wisener cabe o papel da mártir filha de Benjamim- Johanna-, uma frágil e bela adolescente encerrada pelo vilão‑mor numa gaiola de ouro, o pólo do Amor de dois homens, o seu amado e o seu pai, que optam por caminhos opostos para a salvar das garras do pútrido juiz. E last, but not least, Beadle Bamford, o cruel e algo efeminado carrasco a soldo e a mando do torpe magistrado, interpretado pelo sempre magnífico, apesar de horrífico, Timothy Spall.
O fantástico argumento, da autoria de Stephen Sondheim e John Logan, conta-nos a história de uma figura-tipo- um homem cuja sede de vingança o impede de vislumbrar o Amor, acabando por matar a sua amada e quase a sua adorada filha, na sangria desenfreada a que a dor de um negro passado sempre presente o impele. "Nunca esquecer, nunca perdoar"- esse é o seu lema, repetindo a si próprio uma lenga-lenga ritualizada que conta, em traços largos, como a Londres novecentista esconde os maiores vermes que se deleitam nas sarjetas infectas- os tiranos que se encontram no topo da pirâmide social, que se alimentam da tragédia daqueles a quem o poder nem a sorte favoreceu. Lenga-lenga que se assume como um manifesto quase marxista contra a omnipotência de poderes (passo o pleonasmo) despóticos de mentes maléficas que desgraçam a vida alheia por meros apetites ocasionais, como é o caso do juiz Turpin, auxiliado pelo seu carrasco de serviço, a tradicional figura da mão assassina popular que nega as suas próprias raízes, vingando-se e depositando, barbaramente, os seus vis instintos nos seus pares, a coberto das ordens do seu senhor e dono. Todavia, o destino ainda confere uma esperança a Benjamim Parker, uma possibilidade de redenção desse sentimento autodestrutivo, pelo contacto com a pureza de alma de Anthony Hope (António Esperança), um inocente cujos Amor Sublime, visão ainda não consporcada pelo ódio e genuína generosidade acabam por salvar Sweeney Todd do perpétuo degredo e Johanna do seu calvário, ainda que esta seja quase aniquilada, também, pelo pai. No entanto, o amor egoísta de Mrs Lovett funciona como adjuvante da fatídica negra missão do herói maldito e oponente face à sua possível redenção pacificadora. A sintonia entre estes dois sentimentos negativos- a vingança e um amor autocentrado- contribuem para a criação de uma empresa do Mal, denunciada pela voz da loucura lúcida- a da própria mulher de Benjamim Parker, por ele julgada morta, que, 15 anos antes, depois de violada, vilipendiada e afastada da filha pela cupidez lúbrica do juiz, se refugia na mendicidade e nos meandros da insanidade, aguçando, no entanto, a sagacidade da demência. De facto, respeitando a moral de mitos ancestrais, a verdade é enunciada pela voz dos loucos, enquanto a maior das loucuras é revelada como provindo das mãos da racionalidade fria despoletada pelo desejo de vingança. Nesta tétrica narrativa, a vingança serve-se, de facto, fria, gelada, mas engole-se a ferver, derramada com o próprio sangue que jorra em catadupa das jugulares outrora pulsantes, arrasando toda e qualquer réstia de esperança de redenção. Aquilo que, no início do filme, é enunciado como um acto de salvação pelo próprio malogrado Benjamim Parker, transforma-se na sua inexorável perdição, enquanto Sweeney Todd, o justiceiro negro.
O filme é, com efeito, uma grande metáfora da perdição adstrita à obsessão pela vingança enquanto projecto vivencial, que acaba por ter como principal vítima o seu mentor. Quando o sofrimento atroz de um passado se sobrepõe a uma esperança de um presente sempre futuro, surdo a caminhos alternativos enunciados por potenciais protagonistas que, enganosamente, são tomados por figurantes, o destino confere ao sujeito o que este lhe pede: a irremediável perdição eterna.
Muito interessante, também, a alusão a um canibalismo pleno de justiça popular à Robin Hood ou mesmo, intertextualmente, ligado ao Sermão de Santo António aos Peixes do Padre António Vieira, que versa sobre "os peixes grandes que comem, engolem, devoram os pequenos". Lemas justiceiros e alegorias moralizantes que seriam, aqui, actualizados como "matar os ricos para os dar de comer aos pobres", numa inversão literal da cadeia alimentar adstrita aos poderes mundanos- os peixes miúdos, sem o saber, deleitam-se a comer os graúdos, agora, transformados em recheio das nutritivas empadas de Mrs Lovett, depois de chacinados pelas aguçadas navalhas de prata de Todd.
Um leitmotiv muito a propósito numa época carnavalesca, que permite aos mais pequenos um mundo, temporariamente, às avessas, talvez, para refrear recalcamentos, frustrações e tensões, acumulados na sua condição de eternos dominados, durante o tempo restante. Uma ideia muito próxima da expressada por Rabelais a propósito do carácter utópico do carnaval renascentista, dado que experienciamos uma época festiva que permite a inversão dos papéis sociais, dando a possibilidade ao bobo de desempenhar, ficcionalmente, o papel de senhor e ao senhor de interpretar o de bobo, a bem da higiene do globo e da manutenção dos intemporais privilégios!