Dogville, de Lars Von Trier, foi um dos filmes que mais me marcou não só pelos aspectos estéticos, que nos reencaminham para um visionamento intimista de uma narrativa quase epidérmica, como pela forma tão crua e lúcida como a natureza humana é retratada de forma tão pungente e gritante- quando a generosidade, a bondade, a ingenuidade e a limpeza de alma são encaradas pelo vulgo ignorante, animalesco e rasteiro como sinal de livre trânsito para a invasão e violentação de quem julgam fraco porque alheio a instintos básicos de uma sobrevivência ínfima, desprezível, aviltantemente prosaica... Estranha forma de (não) vida esta que nunca entenderá como esta aparente fragilidade os suplanta por uma força superior à dos ditames de uma postura vivencial instintiva degradante- a da resiliência moralmente superior face ao mal puro, duro, profundamente grosseiro, ainda que, actualizado por mentes psicóticas, convertido num claro jogo de xadrez focado no xeque-mate...Não raro, o jogador frio, calculista e manipulador, perante a sua própria incomensurável e inevitável frustração, alveja-se a si próprio...Paz à sua (não) alma, pois sem o saber, nunca o foi deveras, apenas simulou ser...
A vida perpassa-nos como uma brisa, por vezes, como um forte vento que nos abala o ser, que nos devasta a alma...Vivamos cada momento como se fosse o último, agradeçamos cada segundo de vitalidade com alegria e gratidão, caminhemos com a Dignidade que se exige a quem foi abençoado com o dom da Vida...Olhemos para os nossos irmãos com o Amor que esperamos merecer de Deus... (Contents: Isabel Metello © All Rights Reserved/ Sob as leis do Copyright)
☼ All One Now ☼
By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)
(Tau-te-King, 16)
segunda-feira, 16 de março de 2009
: : Dogville : : da força da humildade e da fraqueza da brutalidade : :
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