whose puzzled life? ©
A minha Mãe, autêntica Senhora dotada de uma simplicidade (qualidade mal interpretada em meios terceiro-mundistas apocrifamente elitistas, muito típicos de gutter magazines...) e esmerada educação a toda a prova, que põe a um chinelo, em cosmopolitismo, cultura e postura, emproadas provincianas mal enraizadas armadas em chic só porque já comeram caramelos em Badajoz, compraram um par de sapatos em Paris ou um simples jornal em Londres, mas cujas pulsões declaradamente instintivas denunciam as suas origens demasiado rurais, pois extremamente associadas ao concreto, costuma dizer-me que, perante arruaceiros(as) mal resolvidos(as), o melhor é a indiferença de índole britânica- aquela que queima ervas daninhas encarquilhadas que, mal vêem alguma flor a desabrochar, concentram-se mais em querer minar-lhe aquilo que nunca tiveram nem alguma vez terão- frescura, pureza de alma, autenticidade, enfim...-, do que em tentar passar de daninhas a frutíferas... Atitude que qualquer olhar mais analítico, menos estreito a interesses corporativos (aliás, sem excepção, estes seres maléficos só atacam em hordas de acefalia gregária, quando muito, podem fingir-se muito individualistas, mas contam com um séquito de colaboradores traseiros, a verdadeira coragem de sustentarem uma luta mano a mano é-lhes estranha, pois a coluna não é lá muito hirta e os valores e princípios adstritos à honra já há muito se esvaíram pelo cano...), logo promíscuos, qualificaria como obsessivo-compulsivamente e galopantemente invejosa (própria de seres cuja frustração vivencial e actual desespero carnal os faz canalizar as energias mais para o denegrir do exterior do que para o evoluir do seu interior, algo podre convenhamos.... o cheiro, ainda que emanado por via digital, pelo menos, não engana...)
whose midgeon MBA ©?
Senão, vejamos, se as flores não lhes mostrassem, quais espelhos, a negritude das suas existência e lama, perdão, alma, passar-lhes-iam desapercebidas e não influenciariam, intertextualmente, a sua agenda temática (é o tal agenda setting que nem todos podem catapultar, por simples falta de criatividade e capacidade para a inovação...)
Ai, que tristeza! A sério, tenho pena, aquela pena mesquinha que não gosto de sentir por alguém, mas que, infelizmente, me assalta com mais frequência do que o que gostaria...
Voltando à questão inicial- a de como lidar com estes seres menores, negativos, cuja felicidade vivencial passa por aborrecer e denegrir, gratuitamente, os outros que invejam, não se dando conta de que o ridículo os impregna de um ar patético, fúnebre, mesmo...-, por mim, depende dos dias- por vezes, opto pelos ensinamentos da Minha Querida e Sábia Mãe; noutros, em que a mostarda me está mais próxima das narinas e o estômago se me revolve em contorcionismos espasmódicos, mal me cheira a degradação humana, pego na minha azagaia Maconde e mando uma ou mais setas, conforme a necessidade, bem frontal(is), direccionada(s) a testas pelo tempo, frustração, inveja e maldade enrugadas, faces pela hipocrisia mascaradas e corpos, pela carestia de mimos masculinos, desfalecidamente enfurecidos, ainda que não adormecidos (daí os ganidos...)....
whose fearless lion(ess) ? ©
Desculpem o contraste com o último post, mas, quem já me vai conhecendo sabe que vou escrevendo ao som dos meus estados de espírito, e, por vezes, impor limites a seres minusculamente autocentrados e sentados que, insistentemente, nos tentam consporcar com a sua negritude, que se fingem muito elevados (só se for nos saltos agulha, os tais stylettos pelos quais matam a Mãe e espancam a Avó, e outros tacones lejanos que dizem ter no closet, dos quais caem facilmente...), também, faz parte da etiqueta, da moral, pelo menos, para mim a primordial, pois as outras, embora as conheça de berço, considero-as artificiais...E como abomino a artificialidade, Meu Deus! É que esta dimensão menor está, não raro, associada à banalidade, que julgo o fulcro do mal, muito estreito à visão do senso comum e dos instintos mais básicos (eu sei, parece uma associação paradoxal, mas não é, pois a artificialidade que muita gente cultiva é pura e animalescamente instintiva...)
whose female and male symbol ? ©
Recorrendo a uma metáfora tauromáquica, dizia um toureiro muito conhecido que tive o prazer de conhecer, por ser um verdadeiro gentleman (apesar de eu assumir, inequivocamente, a minha repugnância perante esse espectáculo), que as vacas, quando vão para a arena muito excitadas atrás do touro, têm de sofrer um corte na orelha para que a excitação se desvaneça pela saída do sangue...
Por favor, encarem este post como esse pequeno corte que pretende ser mais didáctico que contundente...Ao alvo do post, desejo, sinceramente, as melhoras, a deflação da dor de cotovelo, que pensava já passada, e as maiores felicidades, aliás, como desejo a toda a gente, revele-se maior ou menor aos meus olhos, nomeadamente, uma inflação substancial de atenção masculina sobre a pobre criatura, que creio estar no cerne da questão...Afinal, Freud será sempre intemporal, pois a natureza humana também o é (feliz ou infelizmente, conforme a matéria em análise...)
Dura veritas sed veritas...
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