☼ All One Now ☼

By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Monstros quotidianos : : a banalidade do mal


O mal sempre se pautou por uma banalidade execrável, pois demasiado associada ao egoísmo atroz, a instintos animalescos e a uma materialidade consporcante, mas, ultimamente, pela projecção mediática que aufere e que lhe empresta o protagonismo, que só merece por razões pedagógicas (afinal, os media são um espelho da realidade... serão?, ou será que é a realidade que se assume como um espelho dos conteúdos mediáticos? como diria Woody Allen a propósito do poder da televisão), somos confrontados com histórias de pais que sequestram, violam e matam filhas, com monstros quotidianos que nos fazem temer pelo futuro da raça humana, pelo massacre de inocentes, remetidos a um silêncio sepulcral, até que os danos sejam irreparáveis e a sua vida esteja já completamente desfeita...Esquecemo-nos, nesse julgamento de senso comum do presente, de que a essência dess energia maléfica é intemporal, os meios é que evoluem, a matéria-prima, essa, infelizmente, nunca foi muito elevada!

De qualquer das formas, casos hediondos como o brasileiro e o austríaco fazem-nos pensar que o mal, essa falta de empatia para com o outro, de que fala a personagem da Lista de Schindler, é, antes de mais, de uma vulgaridade atroz, que seria muito mais facilmente combatida se não estivéssemos todos cada vez mais modelados por um paradigma umbílico autista!

Sem comentários: