Tenho lido algumas crónicas que visam, se não satirizar, pelo menos, ridicularizar, uma campanha protagonizada por Rita Egídio, um elemento do jet set revisteiro nacional, na qual a mesma aparece nua, revelando a sua gravidez. Não conheço a visada, mas creio ser de mau tom certas pessoas criticarem o que vangloriam noutras criaturas, aparentemente, mais guarnecidas de protecções lombares, vulgo, costas aquecidas. Deixem a mocinha lutar pela vida, com as armas de que dispõe. Afinal, o que ela é menos do que umas e outras que se lançam nas mesmas aventuras, só que de forma mais sofisticada, mais trendy, endeusadas por um status, bastas vezes, simulado e "beneficiando" do apoio absoluto de uma horda de puxa-sacos proporcionais?
Por mais que me depare com este tipo de linchamento gregarizante, julgo-o sempre cobarde, mesquinho, sem brio, pois quem ataca alguém frágil só revela a sua imensa fraqueza em todo o seu esplendor. Ainda para mais porque, voltando a um registo mais popular, andam todos ao mesmo, apesar de cada um se remeter à sua escala...E nunca se sabe, pois isto das escalas é como a própria vida- dá muitas voltas!
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