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(Tau-te-King, 16)


quinta-feira, 1 de maio de 2008

Destino : : Esse Grande Baralhador



Destiny, Salvador Dalí & Walt Disney

Walt Disney ©


Sempre acreditei no Destino- os momentos determinantes na minha vida foram obra de um acaso tão casual que só poderia ser determinado por uma Linha Mestra bem calculista (no bom sentido); as pessoas-chave na minha existência, exceptuando as da minha família, claro está, surgiram nela pela mesma dinâmica, aparentemente, quase aleatória, mas, essencialmente, determinística.

Aquele adágio: "As pernas nos hão-de levar aonde nós haveremos de ficar" sempre me aterrorizou, porém, sempre se adaptou "às voltas que a vida dá e às voltas que a vida deu"...Nada dramático, para quem encara a vida como uma viagem cujos percurso e paragens desconhece, mas que aceita como parte desse plot delineado pelo Grande Argumentista, Que, mais do que ninguém, Conhece todos os Caminhos que a minha alma tem de percorrer para se aperfeiçoar. Todavia, como protagonista do plot que me foi reservado, por vezes, assalta-me a intensa sensação de que Deus resolveu inserir a minha história na secção da comédia, mais precisamente, no estilo British Humour ou mesmo no aparente non sense surrealista! Muito a sério- é que é cada personagem com que me deparo (e ainda bem- Obrigada, Grande Argumentista!), cada situação completamente bizarra em que me vejo, que só posso atribuir esses momentos ao Grande Sentido de Humor Divino! Mas, não trocaria este plot meio bizarro por nenhum outro, tenho de reconhecer, pois tenho-me enriquecido tanto com ele, que só posso agradecer, mesmo nos momentos down, - o que estou eu a dizer? Especialmente nesses-, pois encaro o sofrimento como a ponte primordial para o conhecimento....E, quando partir, espero ter aproveitado ao máximo todas as oportunidades que Deus me Concedeu!

Daí, que saiba, estranhamente, bem chegarmos a determinados momentos da nossa vida e dizermos que nos arrependemos mais por aquilo que não fizemos do que com o que faz parte do nosso percurso como experiência vivencial...Talvez porque saibamos, no fundo, que, se não o fizemos, se o que poderia ter acontecido não aconteceu, foi porque não o estava destinado a nós......................................

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