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(Tau-te-King, 16)


domingo, 16 de março de 2008

A propósito da mulher de António Costa : : emancipação feminina

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A propósito de um comentário meu a mais post de O Jansenista, não menos interessante que o anterior.

Dizia eu e reafirmo que, neste país, até os mais revolucionários, bastas vezes, encaram o casal como uma entidade corporativa. Muitas mulheres, também, embarcam nesta auto-aniquilação ideológica que postula que, por mais que a mulher, antes de envolver o anelar com um objecto de ouro timbrado, parta a loiça toda; depois de casada, converte-se num croqui de uma lady que nem uma chávena ousa mandar à parede... Enfim, heranças sócio-culturais de uma sociedade mascarada de evoluída, mas ainda muito marcada por castrantes traços provincianos.
Um casal não é uma entidade colectiva, é uma união de dois indivíduos com experiências e idiossincrasias díspares e quanto mais díspares, mais emocionante se converte a relação...ou não! Só tenho de dar os meus parabéns à esposa do António Costa!

Temos todas de dizer basta, não, um indivíduo não é uma corporação é um mundo próprio e tem o direito à sua particular visão! Já não temos de queimar os soutiens, apenas combater os modelos alheios e, tantas vezes, próprios que ainda nos limitam os movimentos e o ser! E esse combate exerce-se no quotidiano, na vida prosaica com mais ou menos brio, de uma mulher comum...

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