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By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


domingo, 16 de março de 2008

Amor eterno : : um mito? : : Is eternal love simply a myth?

whose ©?
A propósito de um comentário meu a mais um interessantíssimo post de o Mar Salgado sobre o amor.
Apesar da inflação da falência de relações conjugais, algumas delas devotadas ao fracasso pela autocentração, adolescentalização e descartibilidade intrínseca de cada uma das partes, ainda há amores eternos e casamentos congéneres.
De qualquer das formas, as pessoas são tão diferentes umas das outras e cada caso tem traços tão distintivos que, claro, que há múltiplas relações que nunca poderiam ter sucesso por variadíssimas legítimas razões...
Mas, poderemos nós culpar apenas os frames tradicionais como os finais felizes dos contos de fadas como a principal fonte de uma forte colisão entre sonhos e realidade? Como a matriz nuclear de um equívoco colectivo?
Não. não creio...Os finais felizes destas narrativas intemporais ainda se afirmam como uma fonte fulcral de segurança das crianças no que concerne à sua relação com o mundo exterior, exercendo uma forte influência na sua capacidade futura para construir relações fortes e profundas com os outros. Este aspecto é enfatizado por muitos especialistas na matéria...
Paralelamente ao Amor Eros, existem muitos contos sobre a Amizade enquanto Amor Agapé, Sublime, como O Príncipe Feliz de Oscar Wilde, uma preciosidade narrativa, uma lição de elevação espiritual intemporal... Mas, voltando ao outro tipo de Amor igualmente maiusculizado, não será esse sentimento nobre o resultado da mistura entre Eros e Agape? Haverá alguma mera paixão carnal que leve alguém a lutar até ao fim do mundo ou a morrer pelo objecto do seu desejo? Não creio- só o Amor poderá levar alguém à descentração na luta, mais interior do que exterior, pelo Amado.....

whose ©?

Despite nowdays relationships failure boom, there are still eternal love and longing marriages. In fact, these epidemic breaking up is usually linked with mutual self-centration and descartability regarding the other part involved....Anyway, as people are so different from each other and each case has its own disctinct features, of course there are multiple relationships that couldn´t simply work out for so many legitimate reasons ....

But can we just simply blame on traditional frames as happy ending fairy tales as the main source of a strong collision between dreams and reality? As a main source of a collective equivocation?


whose ©?
No, I don´t think so...Happy endings are still a major source of narrative security and liability for children regarding their relationship with the outside world which has a deep influence on their future ability to build strong and deep links with others. This is emphasised by many experts.
Furthermore, there are many stories about a special kind of love, like Oscar Wilde´s Happy Prince- a precious narrrative that teaches how Friendship can be just Sublime...
Moreover, isn´t Love with a capital letter a mixture between Eros and Agape? Is there a mere carnal passion which leads someone to hardly fight and die for his/her object of desire? I don´t think so- only Love can lead to that kind of one´s decentration when it comes to fight, more internally than externally, for the Loved One...

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