☼ All One Now ☼

By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


sexta-feira, 28 de março de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Are you in or out? : : A desvitalização endogâmica

whose ©?

Em Moçambique, era muito comum ir-se aos muitos e magníficos espaços de convívio que existiam e encontrar-se, na mesma mesa, um professor universitário, um trabalhador das obras, um médico, um comerciante, um marinheiro, brancos, mulatos, negros, chineses ou indianos, em amena cavaqueira, e todos a tratarem-se por tu. O título de Dr era destinado aos médicos, a sociedade moçambicana era elitista, mas muito nivelada. O convívio são, alargado e fluido era um dado adquirido.

Assim, quando cheguei à então Metrópole, houve duas circunstâncias que, logo, me chocaram em termos estéticos, filosóficos e culturais- uma pobreza material que nunca tinha vislumbrado na vida, uma escuridão nos olhares, nas faces, nas vestes e nas ruas que, aos meus olhos infantis, pareciam saídas de um pesadelo medieval e uma mentalidade hermética colectiva que me aterrorizou pelo silêncio gregarizante implícito. Para além, claro, das barreiras linguísticas- em Moçambique, muitas palavras eram inglesas e o nosso sotaque era muito forte, demasiado para quem nunca tinha de cá saído.


Mantive, todavia, ao longo dos tempos, a maneira de estar africana- apesar de provir de um meio social elevado, sempre mantive relações sociais com pessoas de todos os quadrantes económicos, sociais, filosóficos, políticos, étnicos e até estéticos. Na escola e no liceu nem era in nem out, falava com toda a gente com a mesma simplicidade. Continuei, ao longo da minha vida, a ter amigos de várias proveniências étnicas, sociais, económicas, políticas, filosóficas e é assim que me sinto feliz- no meio da diversidade, da distinção individual, da polilogia e polissemia, enquadradas pela universalidade da essência humana. Os meus Pais assim me educaram- ser tão cordata para o Presidente da República como para um sem-abrigo, devendo ter a obrigação moral de ainda ser mais simpática para com o último, pois o respeito pela fragilidade é um dos baluartes da dignidade humana. Sempre respeitei na íntegra esses princípios tão sabiamente incutidos pelos meus queridos Pais, mais por acções do que por palavras e ainda bem.


Assim, não me causa estranheza que, ao longo da minha vida, nunca tenha gostado muito de me identificar com grupos específicos- lembro-me que tive, nos saudosos anos 80, concomitantemente, amigos hippies, os chamados betinhos e punks e ainda que, quando estava com os primeiros, gostasse de usar saias indianas e os últimos me levassem a usar umas calças da tropa do Avô de um deles, que vestíamos, à vez, durante a semana (eram as nossas calças fetiche), nunca deixei de ser quem era nem nunca me deixei moldar, absoluta e cegamente, pela filosofia gregária de cada um dos díspares grupos por onde passei. Aliás, sempre encarei a identificação total com algo exterior um dos piores ultrajes ao carácter único de cada ser humano, como uma anulação daquilo que há de mais poético e intelectualmente rico e produtivo : os traços distintivos individuais.

Nem o síndroma Beverlly Hills me cativou, para dizer a verdade, a minha série de culto era a intercultural Fame que, profundamente meritocrática, privilegiava o dom e o talento pessoais e não outros expedientes, sempre indignificantes, como trampolim de ambiciosos sem substância alguma. Para mim, simplicidade, abertura de espírito, juventude de alma e gosto pela diferença não foram, não são nem nunca serão sinónimo de pobreza ou de fraqueza, bem pelo contrário, há sofisticações tão paupérrimas que se afirmam como uma autêntica autonegação e menorização lapidares, fundamentalmente de quem transpira arrogância apócrifa e ausência de verticalidade em termos de coluna vertebral!

Hoje, mais madura, encaro a endogamia gregária como um autêntico entrave à criatividade, à inovação, ao crescimento espiritual, pois é tão limitadora! De facto, as dinâmicas endogâmicas são tão perniciosas em termos genéticos como culturais- embrutecem, amolecem, desvitalizam, conduzem os sujeitos a uma apatia sócio-cultural profundamente empobrecedora, pois canaliza-os, tendencialmente, para uma autocentração que os impele ao medo e à aversão perante a diversidade. E não se pense que esta só se encontra em meios mais beverllyescos, não, pois, neste país, enquanto traços primordiais das matrizes sócio-culturais dominantes, essas sinergias promíscuas e discriminatórias são transversais a todas as faunas urbanas provincianas, assumindo-se, até, de forma bem explícita, nos meios que rejeitam e demonizam, alardemente, por exemplo, a americanização sócio-cultural. Isto é, as expressões são díspares, mas a matriz operacional é a mesma- muda a embalagem, mas permanece o princípio activo da loção, o paupérrimo e insípido conteúdo......

Uma das especializações que detenho é em dinâmicas interculturais e se há ponto em que quase todos os grandes autores desta área defendem, consensualmente, é que a discriminação, a rejeição da diferença, está associada ao medo e à ignorância. E é de facto o medo e a insegurança que catapultam mentes preconceituosas para a discriminação de quem julgam querer invadir o seu locus sacratus, de quem sabem poder desestabilizar o seu cosmos empobrecido e a máxima que postula que em terrras onde a cegueira é endémica, quem vê, ainda que a preto e branco, é rei.....

Acrescento que todos os "Meus Grandes Mestres", seres excepcionais e ímpares, eram e são dotados de uma curiosidade e respeito pela diferença alheia tão intensas que sempre me cativaram como se um Canto Divino entoassem. São Eles a Minha Luz......................................


Como tal, deixo os apetites redutores e limitadores beverllyescos endogâmicos a quem deles se nutre e "que faça bom proveito da barriga até ao peito". Esta linguagem gastronómica e orgânica não a escolhi em vão- é que, nesta dimensão, há uma clara propensão para uma racionalidade instintiva, quase estomacal e intestinal, visceral, que se nega a si própria, portanto, que em nada engrandece quem está ou se julga dentro, in (quando está, deveras, out daquilo que é essencial). Por mim, declaro não a caça ao pato nem à raposa e muito menos à formiga que, coitada, anda toda atarefada a carregar com os minúsculos grãozitos que consegue abocanhar e a tentar, desesperadamente, manter as atenções sobre si, mas, sim, proclamo, de forma displicente e perfeitamente espontânea, a seguinte evidência (aos meus olhos, claro!): "ai que bem que se está cá fora, pois "ir para fora lá dentro" é uma impossibilidade lógica que só mentes adolescentalizadas, no pior sentido da palavra, ao mesmo tempo que precocemente envelhecidas pelos freios que aceitam como asas, almejam....Pior do que não ter asas é poder tê-las e preferir ficar fechado num círculo redutor, ainda que confortado pelo milho garantido, na gaiola- até o Sol se vê às listas.


Mal sabem estes seres auto-minusculizados que é tão bom voar por cima das nuvens, quase a tocar o Sol.....Ah....e, last but not least, que bom que é "voar contra o vento" e remar saudável e, fulgurantemente, contra a maré, principalmente quando a ventania e as ondas têm detritos incorporados......................Não há nada que nos lave mais a alma e uma alma limpa é meio caminho andado para um caminho em linha recta ..........................................................................

Dos Retornados de Júlio Magalhães : : Energia vital africana

Beira (Moçambique)
Acabei de ter como livro de cabeceira Os Retornados de Júlio Magalhães, o pivot da TVI que nasceu em Angola. É um livro simples, despretensioso, mas (e porquê o mas?!) que se lê com gosto, principalmente para quem viveu esses momentos tão conturbados, dramáticos, marcantes, profundamente enriquecedores da "fuga em massa" a que resolveram dar a designação eufemística de "ponte aérea", cujos protagonistas eram uns "retornados", outros, "refugiados políticos", se quisermos ser isentos nas definições.

Inhassoro (Moçambique)
Júlio Magalhães descreve com uma desenvoltura plena de vitalidade a abertura de espírito que caracterizava essa Gente que perdeu tudo (não me foco nos aspectos materiais, mas, fundamentalmente, nas perdas afectivas, no abandono forçado da sua mátria, na perda de entes queridos, tantas vezes, de forma violenta e testemunhada pelos parentes mais próximos, entre os quais os filhos), muitos a meio da vida. Gente que, na sua grande maioria, teve a coragem para recomeçar do zero e conseguir erguer-se quase miraculosamente- uma lição de vida, principalmente para nós, os filhos, que assistimos a mudanças tão drásticas na nossa vida familiar e social, perdendo a nossa mátria, os nossos amigos, aterrando de pára-quedas num meio cultural que quase nada tinha a ver com o o nosso. Tivemos, de facto, o privilégio de assistir à força inelutável e magnânima que impeliu os nossos pais a reerguerem-se, a renascerem das cinzas...Outros, porém, mais frágeis, sucumbiram à dor....Que Deus os Tenha em Bom lugar, só mentes muito fortes suportaram o que se testemunhou e o que viria a seguir..........................................................................

Essa força inexorável constitui uma das minhas principais heranças simbólicas, moldou a minha forma de encarar a minha própria existência, relativizando a importância de (por)menores que, como o nome indica, são, tendencialmente, dotados de uma mesquinhez sórdida e desprezível.

Nós, os que amámos África, que vivemos aquele continente na sua plenitude, tivemos outro grande privilégio- contactámos com a grandiosidade de locais onde o poder humano estava muito condicionado à vontade indómita da Natureza, tendo sido os nossos sentidos moldados por cheiros, cores, vistas e sabores inebriantes, que, jamais, se esquecem por mais que a nossa diáspora continue.

Inhassoro (Moçambique)

Todavia, e falo por mim e pela minha família, outro dos aspectos nucleares que moldou a minha forma mentis e o meu modus vivendi foi a abertura adstrita à transculturalidade implícita na convivência, desde tenra idade, com a diversidade étnica, religiosa, social, filosófica....Foi essa vivência tão rica desde o berço que me moldou o gosto pela diversidade, pela inovação, pela abertura de espírito, pela relativização de cosmos absolutizantes, pela negação convicta de estereótipos simplistas, de preconceitos estapafúrdios e completamente redutores....
Os meus amigos de infância eram negros, indianos, mestiços, brancos, uns ricos, outros medianos, outros mais pobres, todos diferentes, mas todos iguais nas nossas brincadeiras intermináveis e demasiado radicais para estas novas gerações tão super-protegidas. Era filha de uma autoridade, mas nunca senti isso na pele quanto aos meus relacionamentos afectivos- fui criada por um negro, dancei vestida de peles em festas tribais com apenas 3 ou 4 anos, os meus mitos eram animistas, apesar do cristianismo me ter sido incutido desde que nasci, África embalou-me ao som da marrabenta e em braços negros, brancos, mestiços e indianos. A minha alma é tutticolor.

Repost : : Passividade também é crime


A passividade também é, por vezes, um crime. Há, entre o senso comum, uma grande confusão entre os qualificativos pacífico e passivo- Gandhi e outros nomes sonantes da defesa dos direitos humanos, como Martin Luther King, foram pacíficos, não passivos. A passividade é muito estreita à cobardia, à anulação do dever da consciência perante a observação, mais ou menos mediada, de acções menos dignas, que fazem vítimas, mais ou menos despojadas dos seus direitos mais básicos, consoante a gravidade da(s) agressão(ões) em causa. O protesto do pacífico assenta na não recorrência à violência, a não ser defensiva; o passivo, geralmente, não protesta, anui e consente a agressão, assumindo-se como cúmplice do agressor ao pactuar com ele com o seu silêncio, uma vez que ele não é, geralmente, o agredido, mas um dos observadores da acção. E como diz um provérbio popular português, adaptado aqui ao tema: “É tão mau o que agride como o que assiste impávido e sereno à agressão”. Ora, a noção de agressão é, igualmente, ambígua e actualiza-se em diversos graus- pode ser física, verbal, mais ou menos violenta, mais ou menos directa, mais ou menos cobarde. Por exemplo, um boato ou rumor ou a quadrilhice de soleira de porta de comadres provincianas podem ser vistos como uma agressão, assumindo-se como tão cobardes como os seus enunciadores em cadeia, pois não implicam a sua responsabilização, uma vez que o sujeito é indeterminado. Isto é, a frase adstrita a um boato inicia-se, sempre com a cobardia da rejeição da sua autoria por um: “dizem que…”; “diz-se que…”. Cobardia aliás, muito própria, de indivíduos que, tal como afirma Maria Filomena Mónica, tanto são desprovidos de individualidade, diluindo a sua responsabilidade cívica num todo não identificável, como não respeitam essa mesma individualidade, tendencialmente, reunindo-se em alcateias para atacar alguém que julgam mais fraco por se assumir como um ser único, identificável pelos seus traços distintivos assumidos clara e inequivocamente. De facto, a cobardia escudada em grupos muito estreitos ao ataque gregário esquece-se de que há indivíduos cuja força de espírito fazem-nos valer por milhares de cobardes escondidos atrás de números mais ou menos elevados. Como dizia Martin Luther King: “ A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvéria e desafio”. Isto é, o carácter de cada um revela-se não nos bons, mas nos maus momentos, naqueles em que o ego, preocupado, nuns casos, somente com a sobrevivência instintiva animalesca e já não com a aparência, como faz nos momentos fáceis, ou, noutros, com a defesa do que considera justo, revela a sua autêntica essência. Estes momentos são a prova dos 9 dessa “verdadeira medida de um homem”/ mulher. É nesses momentos que temos surpresas, mais ou menos agradáveis, consoante a pessoa que estiver neles envolvida e é nesses momentos que cada um se revela a si próprio.............................................................

segunda-feira, 24 de março de 2008

Da banalização sócio-cultural : : a literatura light

whose ©?

São, hoje, várias as vozes que denunciam o que se designa por banalização da cultura, nomeadamente da arte literária e pictórica, que, outrora, estariam bem segmentadas por dois departamentos, racionalmente espartilhados, assumidos pela intelligentzia universal como estanques: a cultura erudita e a popular.
Acontece que, agora, (aliás, como sempre, os homens é que têm a impressão de que vivem momentos inéditos da História da humanidade- novos podem ser, mas inovadores, só se o forem na área da técnica, porque a essência humana, ó, a essência humana, essa foi sempre a mesma) vivemos um clima de mestiçagem e de hibridação a todos os níveis sócio-culturais, adstrito, também, à renovação das elites que resulta na miscigenação de valores e de expressões mais ou menos artísticas. As fronteiras foram, assim, reformuladas, os purismos deixaram de fazer sentido num mundo profundamente intertextual e fragmentado. Será?
Bem, possivelmente, mas aos acérrimos detractores da literatura designada como light, a herdeira dos romances de cordel, já centenários, apetecer-me-ia colocar duas questões:

(a) será que mesmo "a grande literatura" tal como a convencionalmente a concebemos, não terá sido fruto de uma banalização cultural, de um maior relevo dado ao lado prosaico da existência?

(b) não será preferível que "as massas" consumam estas obras que a intelligentzia lançaria à fogueira do que se abstenham totalmente do hábito da leitura? Uma boa parte da população inglesa não se devota à "grande literatura", antes "devora", quotidianamente, obras light, i.e, tem hábitos diários de leitura, o que, certamente, lhe trará vantagens, independentemente, dos produtos culturais que consome.

(c) justificar-se-à o prurido de se misturar arte e a sua promoção e subsequente transacção comercial, já que a comercialização foi um dos seus objectivos e uma das suas alavancas primordiais? Fará o mesmo prurido sentido numa sociedade de consumo? Não será o mesmo um empecilho à democratização do acesso à arte? Em Inglaterra, por exemplo, as actividades culturais são promovidas como qualquer outro produto consumível e não podemos dizer que se esteja perante um flop, bem pelo contrário.
(d) não estará a difusão das obras dos "grandes escritores" sujeita às mesmas leis de mercado? Serão estas e a influência que exercem sobre a produção artística motivo fulcral da banalização cultural? Não serão sistemas menos afoitos à competitividade e mais à influência e prestígio social cristalizados potencialmente propensos à sacralização de bluffs e concomitante rejeição da renovação e de tudo o que saia do alcance dos seus ditames e interesses?

Bem, são questões que, até, a mim própria me coloco e para as quais ainda procuro respostas, apesar de me mostrar avessa sempre a rótulos simplificadores- esses, sim, são pólos de grandes disfunções banalizantes e de dinâmicas herméticas que impedem que a inovação e a criatividade se instalem ( salvo seja, que a instalação, tal como a conhecemos neste país queirosiano, está sempre muito longe de tais dimensões arejadas, sendo a verdadeira causa/consequência da estagnação que nos persegue como sina............).


Petição por uma moção de condenação da "Violação dos Direitos Humanos e da Liberdade Política e Religiosa no Tibete" : : Pacifismo não é passividade


Assine a petição por uma moção de condenação da "Violação dos Direitos Humanos e da Liberdade Política e Religiosa no Tibete"http://www.petitiononline.com/Tibete08/petition.html

To: Assembleia da República
Invadido pela República Popular da China em 1949, o Tibete tem vindo a sofrer a perda de vidas, liberdades e direitos humanos, num autêntico genocídio cultural e étnico. Em Março de 1959, uma revolta contra a ocupação chinesa foi esmagada e S.S. o Dalai Lama viu-se obrigado a deixar o seu país, encontrando exílio na vizinha Índia, onde chefia hoje o Governo Tibetano no exílio. Foi seguido por cerca de 80.000 tibetanos. Como resultado da ocupação chinesa, morreram mais de um milhão de Tibetanos: um sexto da população. Os Tibetanos, devido ao contínuo afluxo de imigrantes Chineses, são actualmente uma minoria no seu próprio país Os Tibetanos são frequentemente presos e torturados de forma arbitrária devido à sua prática religiosa ou a qualquer espécie de demonstração/resistência contra a ocupação chinesa. Toda a actividade política, qualquer iniciativa a favor dos Direitos Humanos, ainda que pacífica, é considerada como o mais grave dos crimes e é punida com penas que vão até à prisão perpétua ou mesmo a morte. Os Tibetanos são desta forma condenados por possuir uma fotografia do Dalai Lama, segurar a bandeira nacional tibetana e gritar “Tibete Livre” em manifestações pacíficas, colar cartazes, traduzir para Tibetano e divulgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos ou, simplesmente, falar da situação dos direitos humanos no Tibete com turistas ou jornalistas estrangeiros. Mais de 6.000 mosteiros foram demolidos e 80% dos Tibetanos que vivem no Tibete são analfabetos. Devido à discriminação de que são alvo têm um reduzido acesso quer à educação, quer aos cuidados de saúde. O ecosistema do planalto tibetano tem vindo a ser devastado pelo Governo chinês e o “tecto do mundo” é hoje palco da produção de armas nucleares, factor de risco para todo o planeta. Por todos estes motivos, e tendo em conta que nos Princípios fundamentais da Constituição Portuguesa (artigo 7, 2-3) se estabelece que “Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência” e “preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos”, os subscritores desta Petição dirigem-se à Assembleia da República pedindo que seja aprovada uma moção que condene a Violação dos Direitos Humanos e da Liberdade Política e Religiosa no Tibete. SONGTSEN – CASA DA CULTURA DO TIBETE / UNIÃO BUDISTA PORTUGUESA"


quarta-feira, 19 de março de 2008

Lançamento de Daniel de Noémia Novais : : Próximo 30 de Março no Colombo




No próximo dia 30 de Março, domingo, pelas 17 horas, na FNAC do Colombo, uma amiga minha que admiro muito- Noémia Malva Novais-, jornalista e investigadora, vai proceder ao 2º lançamento do seu primeiro livro de literatura infantil, intitulado “Daniel e o Bicho da Lanterna”, com ilustrações a cargo da docente, ilustradora e designer Inês Massano e apresentação da jornalista da RTP Daniela Santiago. De notar que esta obra marca, igualmente, a estreia das Edições MinervaCoimbra na literatura infantil no âmbito da colecção Letras Pequenas. Noémia Novais, que detém, já, uma longa e distinta carreira de jornalista em publicações como o Diário de Coimbra, As Beiras, o Jornal de Coimbra, A Capital e O Comércio do Porto, bem como em revistas como a Visão, Arganilia, Sábado e Invest, tem conciliado, brilhantemente, esta sua actividade profissional com o seu estatuto de investigadora nas áreas da História e das Ciências da Comunicação, integrando o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS 20). Noémia Novais é Licenciada em História e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, estando a preparar a sua tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação- especialidade em Comunicação e Ciências Sociais-, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.A autora assume a sua paixão pela escrita nos vários registos que domina- quer jornalístico, quer historiográfico, quer ficcional- tendo já publicada uma obra sua intitulada: “João Chagas. A Diplomacia e a Guerra (1914-1918)”, igualmente, publicada pelas Edições MinervaCoimbra. Esta obra, constituindo a sua dissertação de Mestrado, ocupa a sétima posição da lista do Almanaque Republicano relativa aos dez melhores livros da História Contemporânea Portuguesa publicados no ano de 2006, tendo sido galardoada com a 1.ª Menção Especial do Prémio Aristides Sousa Mendes, atribuído pela Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses.Fonte: http://minervacoimbra.blogspot.com/

Eu vou lá estar, muito orgulhosa por ti, Noémia. Parabéns, um grande abraço!

Para os crentes: : Uma Santa Páscoa! : : For the believers: : a Holly Easter!

whose ©?
Let Peace Embrace our souls so we can enjoy life as a holly gift!

Para os não crentes : : uma Páscoa Feliz! : : For the non-believers : : Happy Easter!


Reakt ©

Let Peace Embrace ourselves so we can enjoy life as a gift!

domingo, 16 de março de 2008

A propósito da mulher de António Costa : : emancipação feminina

whose ©?

A propósito de um comentário meu a mais post de O Jansenista, não menos interessante que o anterior.

Dizia eu e reafirmo que, neste país, até os mais revolucionários, bastas vezes, encaram o casal como uma entidade corporativa. Muitas mulheres, também, embarcam nesta auto-aniquilação ideológica que postula que, por mais que a mulher, antes de envolver o anelar com um objecto de ouro timbrado, parta a loiça toda; depois de casada, converte-se num croqui de uma lady que nem uma chávena ousa mandar à parede... Enfim, heranças sócio-culturais de uma sociedade mascarada de evoluída, mas ainda muito marcada por castrantes traços provincianos.
Um casal não é uma entidade colectiva, é uma união de dois indivíduos com experiências e idiossincrasias díspares e quanto mais díspares, mais emocionante se converte a relação...ou não! Só tenho de dar os meus parabéns à esposa do António Costa!

Temos todas de dizer basta, não, um indivíduo não é uma corporação é um mundo próprio e tem o direito à sua particular visão! Já não temos de queimar os soutiens, apenas combater os modelos alheios e, tantas vezes, próprios que ainda nos limitam os movimentos e o ser! E esse combate exerce-se no quotidiano, na vida prosaica com mais ou menos brio, de uma mulher comum...

Amor eterno : : um mito? : : Is eternal love simply a myth?

whose ©?
A propósito de um comentário meu a mais um interessantíssimo post de o Mar Salgado sobre o amor.
Apesar da inflação da falência de relações conjugais, algumas delas devotadas ao fracasso pela autocentração, adolescentalização e descartibilidade intrínseca de cada uma das partes, ainda há amores eternos e casamentos congéneres.
De qualquer das formas, as pessoas são tão diferentes umas das outras e cada caso tem traços tão distintivos que, claro, que há múltiplas relações que nunca poderiam ter sucesso por variadíssimas legítimas razões...
Mas, poderemos nós culpar apenas os frames tradicionais como os finais felizes dos contos de fadas como a principal fonte de uma forte colisão entre sonhos e realidade? Como a matriz nuclear de um equívoco colectivo?
Não. não creio...Os finais felizes destas narrativas intemporais ainda se afirmam como uma fonte fulcral de segurança das crianças no que concerne à sua relação com o mundo exterior, exercendo uma forte influência na sua capacidade futura para construir relações fortes e profundas com os outros. Este aspecto é enfatizado por muitos especialistas na matéria...
Paralelamente ao Amor Eros, existem muitos contos sobre a Amizade enquanto Amor Agapé, Sublime, como O Príncipe Feliz de Oscar Wilde, uma preciosidade narrativa, uma lição de elevação espiritual intemporal... Mas, voltando ao outro tipo de Amor igualmente maiusculizado, não será esse sentimento nobre o resultado da mistura entre Eros e Agape? Haverá alguma mera paixão carnal que leve alguém a lutar até ao fim do mundo ou a morrer pelo objecto do seu desejo? Não creio- só o Amor poderá levar alguém à descentração na luta, mais interior do que exterior, pelo Amado.....

whose ©?

Despite nowdays relationships failure boom, there are still eternal love and longing marriages. In fact, these epidemic breaking up is usually linked with mutual self-centration and descartability regarding the other part involved....Anyway, as people are so different from each other and each case has its own disctinct features, of course there are multiple relationships that couldn´t simply work out for so many legitimate reasons ....

But can we just simply blame on traditional frames as happy ending fairy tales as the main source of a strong collision between dreams and reality? As a main source of a collective equivocation?


whose ©?
No, I don´t think so...Happy endings are still a major source of narrative security and liability for children regarding their relationship with the outside world which has a deep influence on their future ability to build strong and deep links with others. This is emphasised by many experts.
Furthermore, there are many stories about a special kind of love, like Oscar Wilde´s Happy Prince- a precious narrrative that teaches how Friendship can be just Sublime...
Moreover, isn´t Love with a capital letter a mixture between Eros and Agape? Is there a mere carnal passion which leads someone to hardly fight and die for his/her object of desire? I don´t think so- only Love can lead to that kind of one´s decentration when it comes to fight, more internally than externally, for the Loved One...

sábado, 15 de março de 2008

when design is not enough : : ecofriendly objects : : Aquaduct : : japanese sombrero


IDEO ©
Com o inovador triciclo Aquaduct, concebido por designers da empresa sul africana IDEO, apresentado ao público no prestigiado festival de design da Cidade do Cabo- o Design Indaba- , conjugam-se duas actividades ecológicas- pedala-se, em vez de se poluir ainda mais o planeta, e purifica-se a água do depósito. Toca a comprar e a pedalar quando o conceito se democratizar...


Whose ©?

Nossa Senhora da Conceição, Faça sol, Faça chuva, que eu tenho um sombrero biodegradável na mão... parece querer dizer esta modelo que demonstra este novo utensílio de origem nipónica ecoamigável. Arigato...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Nesta Páscoa, seja solidário : : Ajude a Oikos a auxiliar as vítimas das cheias em Moçambique


Recebi o seguinte apelo da OIKOS que passo a divulgar:


"Famílias de Moçambique novamente ameaçadas pela força da natureza

Impacto do ciclone Jowke.

O ciclone Jokwe, ainda activo, passou pela Ilha de Moçambique devastando as regiões central e norte. Há pelo menos 17 mortos e 15 feridos na Zambézia e Nampula, confirmados pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). Segundo a mesma fonte, 9.715 casas foram totalmente destruídas e 1.006 habitações parcialmente danificadas. A oikos está a trabalhar na zona afectada desde 1992, estando a decorrer em Nampula um projecto de apoio às comunidades piscatórias, financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e na Zambézia projectos de resposta às emergências provocadas pelas cheias. Até agora a equipa local da oikos já identificou 2 179 famílias afectadas directamente pelo ciclone Jowke, pela perca de meios de sobrevivência e/ou habitação, correspondendo a 13 174 pessoas.
“Ao nível da acção humanitária, a prioridade é garantir a alimentação das famílias afectadas, que perderam os seus barcos e materiais de pesca, enquanto se procuram soluções para os repor. Vamos promover actividades de pesca artesanal, principalmente com mulheres moçambicanas do litoral. As mulheres desempenham um papel fundamental na segurança alimentar da família, tendo muita prática de pesca com redes.” Claire Fallender, Coordenadora Geral da oikos em Moçambique.
Evolução do apoio às cheias
A oikos já distribuiu alimentos para 22.771 pessoas, com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PAM), plantou estacas de mandioca com campos de multiplicação para beneficiar 2.000 famílias e continua a distribuir kits de sobrevivência (lonas e bens essenciais), com o apoio da Organização Internacional para Migrações (OIM).
Na totalidade, a acção da oikos em Moçambique, está a beneficiar 49.039 pessoas, o que corresponde a 11.676 famílias.
Os recursos médios necessários para a redução da vulnerabilidade de uma Família oikos durante um ano são 93€.


Nome de conta: OIKOS – Emergência MoçambiqueBanco: CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSNúmero de conta: 0355/029529/630NIB: 0035 035500029 529630 85--Marisa de Freitas DavidDep. Comunicação+351 21 882 3630http://www.oikos.pt/ http://www.pobrezazero.org/"

Pensamento do dia : : Thought of the day

Por vezes, invade-me o desejo de ser uma viajante sem rumo e com asas..............................................................
Sometimes, I wish I could just be a traveller without a destiny, having just two marvelous wings so "I could fly over the rainbow so high"

quarta-feira, 12 de março de 2008

Pensamento do dia : : Thought of the day

"Longe da confusão encontra-se a simplicidade
Da discórdia encontra-se a harmonia
No meio da dificuldade, está a oportunidade"

"Far way from confusion one finds simplicity
From dispute one finds harmony
In the middle of difficulty, there is opportunity"

Albert Einstein

sexta-feira, 7 de março de 2008

Prémio Europeu Jovem Jornalista : : European Young Journalist Award


15th March 2008 is the deadline for the second pan-European "European Young Journalist Award", that is jointly run by the European Youth Press and European Commission, DG Enlargement. The award is supported by several very experienced journalists, as in Belgium the jury will be supported by experienced journalists such as Dana Spinant (Chief-editor European Voice) or Christophe Lamfalussy from "La Libre".

If you need any more information, feel free contacting us and visit the award-site http://www.eujournalist-award.eu/.


http://www.eujournalist-award.eu/.

Björn Richter board member european youth press network of young>media makers mobile (+49) 172 - 311 92 61 http://www.youthpress.org/ >http://www.orangelog.eu

"Welcome to the European Young Journalist Award. This competition is open to young print and online journalists who are citizens or residents of the 27 Member States of the EU, of candidate and potential candidate countries.
Are you an active editor of school or student’s media, freelancer, trainee or intern of print or online media? Your objective is to become a professional journalist? Participate in the competition and send us your vision on EU Enlargement and exchange with your colleagues! Open your mind. Share your vision. Deadline is March 15th!
Enlarge your vision

The European Union is enlarging its borders towards the east. Starting with the six founding members, the EU grew to include 27 Member States and there are more candidate and potential candidate countries waiting in line. The enlargement of the European Union is changing our vision of Europe.
Young journalists who are citizens or residents of the 27 Member States of the EU or the candidate and potential candidate countries, are now invited to participate in the pan- European Young Journalist Award.
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Get Involved

Are you between 17 and 35 years old? Are you an active editor of a school or students’ media? A freelancer, trainee or intern of print or online media?Have you recently published or are you about to publish an article dealing with current issues on EU enlargement? Register via the competition website and send us your article with the completed online entry form. Deadline is March 15th 2008!
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Your Jury

http://www.eujournalist-award.eu/.

Each participating country will have its own national jury, comprised of two to three journalists and a representative of the European Commission. The national jury nominates the national winner for their country. This individual will be invited on a trip to the Balkans in June 2008.
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Prizes

Be the national winner of your country! Win a trip through the Balkans in June 2008 and have your article published on the competition website. Take part in a final conference and exchange your vision of Europe with the other national winners. This is your chance to enlarge your perspective to the East of Europe.
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quinta-feira, 6 de março de 2008

A candle lights another candle : : a heart warms another heart


Pediram-me para fazer circular este e-mail. Pelo seu cariz e por quem sabe que lho dedico aqui o posto. Sempre contigo, sempre por ti, Meu Grande Amigo, um grande abraço.
"Uma vela nada perde pela iluminação de outra vela. Por favor, faça esta vela circular!
Peço-te para fazeres esta circular!
A Candle Loses Nothing by Lighting Another Candle. Please, do Keep This Candle Going! I do ask you to send on this one...
Tudo que o que te pedem é manter isto a circular. Mesmo que seja só para mais uma pessoa. Em nome de alguém que foi atingida pelo cancro.
All you are asked to do is keep this circulating. Even if it´s to one more person. In behalf of anyone you know that has been struck down by cancer."