☼ All One Now ☼

By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


quinta-feira, 3 de abril de 2008

Com o pressuposto anterior em mente : : Parabéns


2 comentários:

sombra e luz disse...

parabens...parabens...;) seja lá pelo que fôr...

só agora aqui cheguei!... e acho isto tudo muito interessante... não tenho é tempo!... estou no meio de uma corrida contra o tempo, até ao fim do mês... tenho de andar eu, de fazer outros e muitas outras coisas... andarem comigo... ou melhor... à minha frente...Tenho de levar o barco a bom porto...;)

Acho que tem toda a razão o drama português joga-se atrás dos panos... no íntimo de cada um... o que falta ao português é responder à secreta pergunta... quero ser alguém?!... ou basta-me parecê-lo?!...

Para sê-lo, o verdadeiro, o português verdadeiro tem de responder... tem de escolher!...
Quer ser ou bast-lhe parecer?... (o melhor, é mesmo, conseguir ser o que se parece e transparecer o que se é... pelo menos para mim...)A desconfiança, o jogo de interesse, a ausência da experiencia da autenticidade nas inter-acções sociais e pessoais... privam-nos de aceder à fonte viva onde bebemos a nossa humanidade, desvitlizam o sangue pátrio... o coração do seu povo esmorece, frustra-se e fica amargo...

Não tem força para lutar nem por si próprio quanto mais contra o que quer que seja... um desistente... um caricatura de si próprio...

Há pior destino que ansiar passar despercebido e ir fazendo a sua triste egoista e enfadonha vidinha?...
Purgana... purgana meu... quantas léguas de reencarnações nacionais mais, me tocarão pessoalmente, para extirpar em mim essa lembrança de má raça?...

Bom... continue... vou voltando conforme possa... beijinho...;)

Isabel Metello disse...

Sombra e Luz, muito obrigada pelo comentário tão lindo e profundo... digo-o do fundo do meu coração- é exactamente isso que penso- só a autenticidade nos conduz à vitalidade e à felicidade. Vivemos muitas vezes simulacros sucedâneos, pois não temos coragem para nos conhecermos nem conhecermos os outros, na verdadeira acepção da palavra. Claro que ninguém é "conhecível" (perdoe-me o neologismo) na sua integralidade, há espaços que deverão sempre permanecer íntimos e pessoais, mas isso não implica que substituamos a face pela máscara. Ela tende a corromper-nos os nossos verdadeiros contornos, a descaracterizar-nos e a desvitalizar-nos...Não há nada como relacionarmo-nos de forma autêntica com os outros e rodearmo-nos de pessoas que nos queiram realmente bem e que connosco sejam transparentes... O egoísmo, a avidez pela matéria, a contínua sobreposição de princípios por interesses pessoais sujam a alma, corrompem a existência, minorizam quem os actualiza e magoam muito quem os despreza.

Um grande abraço amigo,

Isabel