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(Tau-te-King, 16)


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Repost : : Liberdade : : Freedom

whose smiling free birds ©?

"Aqueles que são capazes de trocar a Liberdade essencial por alguma Segurança passageira não merecem nem a Liberdade nem a Segurança"

Benjamin Franklin (1706-1790)

A liberdade é um princípio, não é um interesse que se manuseia conforme os apetites do indivíduo, daí que, por vezes, nos escape das mãos quando a subjugamos ao poder despótico de outro conceito muito mais moldável e consentâneo com a aniquilação de si ou do outro.Ser-se, verdadeiramente, livre não é tarefa fácil, por mais manuais de instrução que leiamos não a conseguimos cumprir se ela não se sustentar no nosso íntimo, se nunca tivermos visualizado a sua autêntica força motriz. Um ser livre voa pelo céu sem necessidade que lhe amparem nem aparem as asas! Um ser autenticamente livre não admite amarras senão as que ele mesmo escolheu como suas, um ser livre jamais tentará impedir o voo de outro seu igual, mas, todavia, diferente. Poderá não compreender a sua rota, o modo como se lança no abismo, poderá até criticar a forma como fixa o olhar na sombra, desprezando a luminosidade do sol, mas nunca incorrerá no erro de lhe negar esse direito.Cada qual é responsável pelo seu percurso e aqueles que o delineiam com o traço dos outros caminham, invariavelmente, para o engano.


Liberdade e Coragem


O sucesso, nas sociedades contemporâneas, assume-se como a quimera de milhares de almas, que o veneram como uma dimensão mítica, como a plataforma indispensável à concretização dos seus sonhos, ao alcance da sua felicidade, paradoxalmente, sempre presente e sempre adiada...
Einstein dizia que o sucesso exigia três capacidades: "muito trabalho, muita diversão e boca fechada" (e não vivia em Portugal, senão tinha mandado coser um zip na boca).
Dalí afirmava, por seu turno: "A inteligência sem ambição é uma ave sem asas" e que "a inveja dos outros artistas sempre foi o barómetro do meu sucesso".
Hohn Dryden, poeta britânico defendia: "Força de ânimo e coragem na adversidade servem para conquistar o êxito, mais do que um exército."
Já I Ching postulava: "Há que tornar a ungir os cavalos guerreiros e levar a luta até ao fim; porque quem nunca descansa, quem com o coração e o sangue pensa em conseguir o impossível, esse triunfa."
E Cícero, esse senador romano eterno inimigo de Catilina, o que pensaria ele sobre esta dimensão intemporalmente almejada pelo Homem? Dizia: "Quanto maior são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação."
Pensamentos tão soltos quanto profundos que me lembram uma frase inserida numa obra que estou, actualmente, a ler: "É contra o vento que se levanta voo". Eu diria mais: não há nada que se compare ao prazer de se levantar voo contra o vento; navegar à bolina, com o vento de feição, é tão entediante quanto frustrante! Esta navegação, algo parasitária, nunca permitirá descortinar qual a força do motor da aeronave! E aquela que não sabe qual a fibra do seu órgão vital, nunca tendo experimentado vencer uma forte tempestade e dela saindo não incólume, mas muito mais fortalecida, face a uma ventaniazita, facilmente se despenca. Como diz o refrão de uma música fantástica que, por coincidência estou a ouvir na RFM: "My dream is to fly over the rainbow so high!". E, já agora, outro, igualmente a propósito- um de Nelly Furtado: "Como uma força...mais perto do céu!"; aos quais pode ser acrescentada uma máxima da área do marketing, ligeiramente remodelada por estas teclas que me permitem levantar voo: "the sky is the limit" if you do have the guts to wish it so hard that you are willing to fly for it.

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