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(Tau-te-King, 16)


terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pelos animais que cruzam os nossos oceanos…









Recebi um mail de uma amiga com uma apresentação em powerpoint da autoria do Instituto pela Preservação e Utilização Racional da Água (PURA), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sito em Porto Alegre, Brasil.
Em traços largos, apela-nos a que respeitemos a vida marinha, os animais que fazem do mar o seu lar e que, por descuido dos desumanos, quando da frequência das praias, vêem a sua vida ameaçada por milhões de detritos como sacos e tampas de plástico, que são despejados nas costas e que, através do vento e das marés, são arrastados para alto mar. Só um saco de plástico pode resistir à degradação durante várias dezenas de anos. As tartarugas marinhas quando os vislumbram, confundem-nos com medusas e tentam ingeri-los, acabando por sufocar, o que sucede também com milhares de golfinhos e baleias.
As tampas plásticas das garrafas também constituem um verdadeiro atentado à vida destes animais, podendo permanecer inalteradas por mais de um século.
O Dr. James Ludwig, um biólogo que estudava comunidades de gaivotas na ilha de Midway, no Pacífico, num local muito afastado de povoações humanas, concluiu que estes pequenos detritos, juntamente com outros tantos, foram os responsáveis pela morte de inúmeros filhotes desta espécie de ave marinha. No estômago de 8 recém-nascidos encontrou: 42 tampas plásticas de garrafas, 18 isqueiros e outros pequenos pedaços de plástico. Estes filhotes tinham sido alimentados pelos seus progenitores que não conseguiram detectar os detritos no momento da recolha de alimentos.
Na próxima vez que for à praia, talvez encontre detritos desta natureza ali largados, displicentemente, por outrem. Apesar de ter sido outra pessoa a fazê-lo, não deixe de contribuir para esta causa- apanhe os detritos que detectar e coloque-os num recipiente próprio, antes que iniciem a sua marcha letal no mar.
Poderá fazer um jogo ecológico com os seus filhos, com os devidos cuidados, pedindo-lhes que encontrem o maior número de plásticos, que forem capazes, na areia. Certamente que ficarão orgulhosos, pois poderão ter salvo a vida de um golfinho, de uma tartaruga, de uma gaivota ou até de uma baleia.
Lembre-se: “Não se pode defender o que não se ama nem se pode amar o que não se conhece”

Aqui fica o contacto do PURA:
Instituto pela Preservação e Utilização Racional da Água (PURA), Rua Miguel Poste, nº804 - Porto Alegre- RS- Brasil.




A propósito, leiam esta notícia publicada a 14 de Dezembro de 2006 no Sol online:


©AP


"Na China Homem mais alto do mundo salva dois golfinhos
O mongol Bao Xishun, registado no Guiness Book of Records como o homem mais alto do mundo (2,361 m), foi o herói numa operação de salvamento a dois golfinhos. Xishun utilizou os seus longos braços para retirar sacos de plásticos do estômago dos mamíferos aquáticos


Bao Xishun durante a operação de salvamento.
Dois golfinhos do aquário de Fushun, no noroeste da China, ingeriram inadvertidamente sacos de plástico, causando-lhes náuseas, falta de apetite e depressão.
Após várias tentativas falhadas com instrumentos veterinários, os médicos decidiram chamar o homem mais alto do mundo - Bao Xishun, com 2,361 m e 54 anos – para salvar a situação.
Durante a operação de salvamento, as cabeças dos mamíferos foram seguras e os veterinários enrolaram toalhas à volta dos seus dentes para que Xishun não fosse mordido.
Xishun estendeu o seu longo braço, com mais de 1 metro, em direcção ao estômago dos golfinhos, removendo os objectos prejudiciais.
O director do aquário, Chen Lujun, afirmou à BBC que a operação foi um sucesso e que os golfinhos estão «de boa saúde», embora ainda conservem «pedaços muito pequenos de plástico no estômago».
O Homem mais alto do mundo
Bao Xishun destronou o tunisino Radhouane Charbib do posto de mais alto do mundo. Charbib tinha apenas 2 metros.
Xishun foi de estatura normal até à adolescência, época em que iniciou um processo de crescimento inexplicável para os médicos. O mongol atingiu a sua altura actual em 7 anos.
dora.guennes@sol.pt
com agências"

É caso para se dizer a este Senhor: Mukoi! Que Deus o Proteja pela sua coragem e bondade!

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