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By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


domingo, 26 de abril de 2009

:) a lucidez aos verdadeiros aristos e o milho às pombas que não da paz :)

whose free enlighted beings? ©

Mais dois posts imperdíveis do Combustões - : O país parado_ e do O Jansenista - Um dia heróico- neste pós-festejos da "procissão laica", como lhe chamou António José Saraiva (http://www.citi.pt/cultura/historia_cultura/a_j_saraiva/biografia.html), essa mente não só de uma lucidez estonteante como justíssima. São estes os Justos verdadeiramente iluminados que me modelam a consciência, os outros, porque minorizados por ignorâncias ou bairrismos provincianos eufóricos, condescendentes perante as injustiças do(s) sistema(s) que cauciona(m) as suas ilusões simplistas e demasiado severos para com aqueles que, frequentemente, só conhecem por narrativas redutoras (ou vice-versa), só me entristecem, pois lembram-me a sina de um povo com uma memória tão curta que deveria, por isso, ser o maior produtor de queijo da Europa; com uma tendência para uma desresponsabilização , uma vitimização e uma ausência de auto-ironia colectivas tão improdutivas que já enervam...

whose free enlighted beings? ©

E mais não digo, pois já não há pachorra! Ah, talvez mais isto: a liberdade afirma-se, a meu ver, como um valor absoluto, ainda que a distinga, claramente, de libertinagem, pois implica uma lúcida e activa responsabilização individual, assumindo-se como inerente à própria vida, devendo, como tal, ser conquistada com dignidade, por meio de uma plena consciência atomizada pró-activa e não, simplesmente, por venerações atrofiantes e injustiças históricas... só por ela, com ela, nela, um ser poderá evoluir, criar, ser feliz!

Todavia, prefiro, sem sombra para qualquer dúvida, viver num caos condicionado que, ainda assim, me permite enunciar o verbo e trilhar o caminho por mim traçado, ainda que de forma modelada, que num sistema endogámico e asséptico totalmente castrante...Até porque não só detesto beatices tanto de sinistra como de dextra (os extremos tocam-se nessas venerações apócrifas e inférteis...), como considero a idolatração do passado como o verdadeiro entrave à vivência saudável do presente e à construção positiva do futuro, tanto na dimensão macro como micro! Fiat Lux!
PP: reconheço que esta minha última afirmação nem sempre me conduziu os passos, mas, cada vez mais, estou rendida à Luz que o Presente e o Futuro Emanam...

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