A vida perpassa-nos como uma brisa, por vezes, como um forte vento que nos abala o ser, que nos devasta a alma...Vivamos cada momento como se fosse o último, agradeçamos cada segundo de vitalidade com alegria e gratidão, caminhemos com a Dignidade que se exige a quem foi abençoado com o dom da Vida...Olhemos para os nossos irmãos com o Amor que esperamos merecer de Deus... (Contents: Isabel Metello © All Rights Reserved/ Sob as leis do Copyright)
☼ All One Now ☼
(Tau-te-King, 16)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
: : a vida é um palco : : life is a stage : :
: ) repost campanha primaveril : ) abrace uma árvore, revitalize o seu ser / Hug a tree, reenergize yourself worldwide spring campaign : )
terça-feira, 19 de maio de 2009
: : repost : : O plágio na blogo e noutras esferas : : quando os direitos de autor devem ser defendidos até às últimas consequências : :
Num país em que o oportunismo é ainda visto como esperteza, a meu ver, saloia, são vários os campos onde o plágio se actualiza de forma descarada e impune, até agora. A blogoesfera não é excepção- têm sido múltiplos os casos em que criaturas sem escrúpulos se apropriam de textos alheios para poderem "brilhar" sem esforço. Enfim, até serem apanhados com "a boca na botija" e responsabilizados comme il faut.
A propósito, no outro dia, li uma reportagem, creio que no jornal Sol, sobre o plágio académico- não me surpreendeu de todo- múltiplos são os casos de gente inescrupulosa que julga fazer um Mestrado em apenas 2 meses ou publicar "obras científicas", valendo-se do copy paste do trabalho de colegas, algumas vezes com o conluio de um backup que lhes promete isenção de responsabilidades, ou mesmo encomendando aquilo onde deveria investir "sangue, suor e lágrimas". Chegam a pedir trabalhos em CD ou por email aos melhores alunos para os reutilizarem como seus, por vezes, sem modificações algumas ou mesmo para os venderem na Internet.Usam trabalhos académicos alheios já publicados e pensam que só por alterarem umas vírgulas o trabalho já é da sua autoria, buscam inspiração em trabalhos que não provieram do seu esforço para descobrirem títulos bombásticos e reescreverem obras "inéditas", quando não chegam ao cúmulo de publicar textos académicos alheios, que aguardam defesa pública, em blogues seus e noutras obras. Há, assim, uma série de indivíduos que confundem plágio com intertextualidade e publicam textos de vária índole, como se tivessem descoberto a pólvora, mas, como até na cópia demonstram a falta de massa cinzenta, só se dão ao trabalho de alterar os advérbios de modo....
whose against copying sign?
Enfim, o mundo da canalhice é muito profícuo, pelo menos, em artimanhas, porque no que concerne a ideias inovadoras e genuínas, essas são inversamente proporcionais à falta de escrúpulos e de inteligência desta gente menor, que, não raro, se insere na categoria MMMMM, descrita num dos posts anteriores.
Que tristeza, que falta de brio profissional, de honestidade intelectual, de dignidade, enfim, de tudo o que seja decência!
Tudo corre muito bem a estes vampiros preguiçosos que se valem da apetência pelo culto da sombra, num país onde vale mais "parecê-lo que sê-lo", num país em que um título apocrifamente alcançado é mais importante que um arduamente esculpido, onde o esforço árduo é olhado quase com desprezo, num país onde o valor da dedicação ao trabalho está subjugado à ânsia pelo "dolce fare niente" e pela glória fácil, num país onde uma reticularocracia se sobrepõe ao poder do mérito individual. Talvez por isso estejamos na linda situação onde nos encontramos.
Alguns destes oportunistazecos desculpam-se pela falta de tempo e pela sua capacidade pós-moderna de viverem veloz e avidamente- para pessoas como eu, que tiraram Mestrados com crianças de colo nos braços, que se distribuem por vários papéis diariamente, e que continuam a prosseguir estudos pós-graduados, com determinação, trabalhando árdua e afincadamente (cheguei a corrigir notas de rodapé a mudar fraldas), fora e dentro de casa, são desculpas de gente sem princípios- é certo, nós os que damos no duro ficamos, frequentemente, sem muitas noites de sono, deixamos de sair socialmente, dedicamo-nos de alma e coração aos nossos trabalhos, prejudicando a nossa saúde (por vezes, nem tempo para comer e cuidar de nós temos), mas eu nunca afirmei como minha uma única linha que o não fosse. É uma questão de fibra, de estofo, de brio, de dignidade- custa muito abdicar de momentos de lazer, mas quem tem responsabilidades tem de as cumprir e quem tem dignidade cumpre-as de cabeça levantada e com esforço. Talvez por isso, uns cheguem ao fim das pós-graduações estafados, já quase sem fôlego, e outros todos sorridentes e frescos como se viessem de uma festa. Alguns até se gabam perante colegas que não lhes custou nada, pois copiaram o trabalho de um "tanso" qualquer- ao que chega a impunidade.........
Enfim, até que há um dia em que a vítima, o plagiado, se aborrece a sério, vítima que, por acaso, deve ter os seus trabalhos devidamente protegidos e as cópias devidamente arquivadas e identificadas, e os põe na barra da justiça para provarem os seus méritos ganhos com o trabalho alheio. "Fiat justitia"!
Como este género de gente só aprende quando às suas más acções corresponde uma reacção firme, justiça dura e sem contemplações perante os prevaricadores recomenda-se! Quem com esperteza saloia rouba, com inteligência associada à justiça deve ser punido até às últimas consequências.
PP: Denuncie o plágio, lute contra esta praga de oportunistas que não compreende o que é o conceito de propriedade intelectual, proteja as suas obras, sejam elas de que cariz forem.
Quanto aos seus trablhos na blogoesfera, aceda a http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pt/ ou carregue no banner que está no canto direito deste blog e registe o seu. Recomenda-se vivamente!
domingo, 17 de maio de 2009
: : dos critérios da (in)correcção política : :
(a) as verdadeiramente politicamente incorrectas, almas rebeldes, antitéticas por natureza, que contrariam a cristalização ideológica e/ ou consuetudinária pela sua capacidade individual crítica pró-activa, que reflecte uma forma individualizada, ainda que não individualista (no sentido pejorativo do termo), de perspectivar a (ir)realidade e/ou a existência humana. A alguns ou muitos passos à frente do seu tempo, quando vêem o comum dos cidadãos converter-se à síntese, já elas estão, de novo, a enunciar a antítese. Os princípios são o seu norte, os interesses particulares meras circunstâncias que não obstaculizam a justiça das suas posições isentas.
(b) as politicamente correctíssimas, provindas de máscaras manipuladoras, profundamente calculistas, apesar de instintivas na mesma proporção, que procuram cativar os outros, camuflando a sua verdadeira e básica natureza que, pomposamente, apelidam de low profile (de facto, à letra um perfil muito baixo, rasteiro, muito afoito ao chão, ainda que simulando a sofisticação das alturas que lhes são, intrinsecamente, inacessíveis...), enunciando uma falsa isenção transfigurada em atitudes recursivas eufemísticas ,simuladamente conciliadoras, todavia, profundamente disruptivas, pois não assentes em sólidos princípios, mas tão somente resultado da defesa de interesses particulares rasteiros. Como criaturas profundamente sistémicas, veneram as teses que facilitam os seus ímpetos lúdicos.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
: : repost : : Amor eterno : um mito? : : Is eternal love just simply a myth? : :
Apesar da inflação da falência de relações conjugais, algumas delas devotadas ao fracasso pela autocentração, adolescentalização e descartibilidade intrínsecas de uma ou de ambas as partes, ainda há amores eternos e casamentos congéneres. De qualquer das formas, as pessoas são tão diferentes umas das outras e cada caso tem traços tão distintivos que, claro, que há múltiplas relações que nunca poderiam ter sucesso por variadíssimas legítimas razões...
Mas, poderemos nós culpar apenas os frames tradicionais, como os finais felizes dos contos de fadas, que nos modelam os sonhos desde a infância, como a principal fonte de uma forte colisão entre universo onírico e realidade? Como a matriz nuclear de um equívoco colectivo?
Não. não creio...Os finais felizes destas narrativas intemporais ainda se afirmam como uma fonte fulcral de segurança das crianças no que concerne à sua relação com o mundo exterior, exercendo uma forte influência na sua capacidade futura para construir relações fortes e profundas com os outros. Este aspecto é enfatizado por muitos especialistas na matéria...
whose enlighted heart ©?
Paralelamente ao Amor Eros, existem muitas narrativas sobre a Amizade enquanto Amor Agapé, Sublime, como O Príncipe Feliz de Oscar Wilde ou O Principezinho de Antoine Saint-Exupéry, uma preciosidade narrativa, uma lição de elevação espiritual intemporal... Mas, voltando ao outro tipo de Amor igualmente maiusculizado, não será esse sentimento nobre o resultado da mistura entre Eros e Agapé? Haverá alguma mera paixão carnal que leve alguém a lutar até ao fim do mundo ou a morrer pelo objecto do seu desejo, maior que o da mera simplicidade carnal? Não creio- só o Amor poderá levar alguém à descentração na luta, mais interior do que exterior, pelo Amado.....
whose sky diving heart ©?
Despite nowdays relationships failure boom, there are still eternal love relationships and longing marriages. In fact, these epidemic breaking up is usually linked with mutual self-centration and descartability regarding the other part involved....Anyway, as people are so different from each other and each case has its own disctinct features, of course there are multiple relationships that couldn´t simply work out for so many legitimate reasons ....
But can we just simply blame on traditional frames as happy ending fairy tales as the main source of a strong collision between dreams and reality? As a main source of a collective equivocation?
whose sandy heart ©?
No, I don´t think so...Happy endings are still a major source of narrative security and liability for children regarding their relationship with the outside world which has a deep influence on their future ability to build strong and deep links with others. This is emphasised by many experts.
Furthermore, there are many stories about a special kind of love, like Oscar Wilde´s Happy Prince or even Saint-Exupéry´s The Little Prince - precious narrratives that teaches how Friendship can be just Sublime...
Moreover, isn´t Love with a capital letter a mixture between Eros and Agape? Is there a mere carnal passion which leads someone to hardly fight and die for his/her object of desire? I don´t think so- only Love can lead to that kind of one´s decentration when it comes to fight, more internally than externally, for the Loved One...