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Orgulho não é sinónimo de dignidade, contrariamente ao seu sentido comum e banal, acolhido por mentes que vislumbram o seu ego como medida de todas as coisas. Não raro, seres de Luz, pessoas íntegras e de carácter, vêem a sua dignidade degradada por força dessa energia maléfica que os remete às sombras, que os faz olvidarem-se da Luz, enaltecendo a escuridão de um palco vazio, asséptico, frio, infértil...Verdadeiros desperdícios da alma, momentos de degradação individual quando alguém, ainda que grande em Essência, permite que o seu orgulho o converta num ser mesquinho, pequeno, medíocre, convencendo-se a si mesmo que está a actuar por princípios nobres, quando, de facto, está a orientar-se por interesses menores e pobres, por impulsos instintivos que em nada o enaltecem, mas o remetem à inferioridade de quem obstaculiza a força pujante da consciência, ajoelhando-se perante a da malevolência e da desistência de si...Fiat Lux!, estou triste, há pessoas na nossa vida que julgávamos incólumes a este flagelo e, quando assistimos à sua rendição incondicional a este sentimento menor, lembram-nos que a fonte do mal, transversalmente a qualquer religião, é o ego...
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