whose despotic ego? ©
Por variadíssimas razões, hoje, foi um dia demasiadamente revelador para que eu não tivesse o impulso de me aconchegar por um par de horas nos braços de Morfeu, tentando esquecer, por breves momentos oníricos evasivos, esta Dogville que, por vezes, nos assalta e nos assusta com a sua ferocidade...Enfim, dias chuvosos e invernosos que atormentam a mais positiva das criaturas...Hoje, dizia eu, desconstruí um mito por completo, caiu, assim, aos meus pés, de forma absoluta, ainda que displicente e profundamente banal, sem que trombetas do Céu espalhassem os seus sons, anunciando um momento grandioso...Estranha, sinto-me estranha sem este mito que me modelou o carácter e os sonhos durante tantos anos, mas a minha natureza positiva que vislumbra sempre oportunidades em obstáculos e lições vivenciais primaciais em sofrimentos e/ou mágoas viu-se confortada com as palavras escritas neste texto de índole esotérica que distingue o ego da alma. Leiam-no e meditem, garanto-vos que nos sentimos melhor quando percebemos que o que nos agarra à matéria nos afasta do Céu e vice versa...Fiat Lux que a escuridão já enjoa, quando não repugna mesmo!
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