☼ All One Now ☼

By giving and sharing the best of ourselves we´ll all rise up ☼"Quando souberes o que É Éterno saberás o que é recto"
(Tau-te-King, 16)


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

: : Destino : : esse Grande Modelador : :



Destiny, Salvador Dalí & Walt Disney
Walt Disney ©

Sempre acreditei no Destino- os momentos determinantes na minha vida foram obra de um acaso tão casual que só poderia ser determinado por uma Linha Mestra bem calculista (no bom sentido); as pessoas-chave na minha existência surgiram nela pela mesma dinâmica, aparentemente, quase aleatória, mas, essencialmente, determinística.
Aquele adágio: "As pernas nos hão-de levar aonde nós haveremos de ficar" sempre me aterrorizou, porém, sempre se adaptou "às voltas que a vida dá e às voltas que a vida deu"...Nada dramático, para quem encara a vida como uma viagem cujos percurso e paragens desconhece, mas que aceita como parte desse plot delineado pelo Grande Argumentista, Que, mais do que ninguém, Conhece todos os Caminhos que a minha alma tem de percorrer para se aperfeiçoar.
Todavia, como protagonista do plot que me foi reservado, por vezes, assalta-me a intensa sensação de que Deus resolveu inserir a minha história na secção da comédia, mais precisamente, no estilo British Humour ou mesmo no aparente non sense surrealista! Muito a sério- é que é cada personagem com que me deparo (e ainda bem- Obrigada, Grande Argumentista!), cada situação completamente bizarra em que me vejo, que só posso atribuir esses momentos ao Grande Sentido de Humor Divino!
Mas, não trocaria este plot meio bizarro por nenhum outro, tenho de reconhecer, pois tenho-me enriquecido tanto com ele, que só posso agradecer, mesmo nos momentos down, - o que estou eu a dizer? Especialmente nesses-, pois encaro o sofrimento como a ponte primordial para o conhecimento....E, quando partir, espero ter aproveitado ao máximo todas as oportunidades que Deus me Concedeu!
Daí, que saiba, estranhamente, bem chegarmos a determinados momentos da nossa vida e dizermos que nos arrependemos mais por aquilo que não fizemos do que com o que faz parte do nosso percurso como experiência vivencial...Talvez porque saibamos, no fundo, que, se não o fizemos, se o que poderia ter acontecido não aconteceu, foi porque não o estava destinado a nós......................................

terça-feira, 8 de setembro de 2009

: : as aparências não iludem na comunicação social portuguesa : :


Mário Crespo

"Na comunicação social o que parece é. Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates.35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força. No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport.

Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos".



Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes.É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos. A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar.

O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários. Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão.
O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates. É indiferente se a censura o favorece ou prejudica.

O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve."


De facto, vergonha vergonha é jornalistas que andam sempre com a censura salazarista na boca calarem-se ou aceitarem esta estratégia de silenciamento ao jeito do melhor (pior?) Pinochet ou Stalin!

sábado, 5 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

: : Blessing : :